A. Baiochi Netto

Será difícil negar que o sucesso dos parques aquáticos de Olímpia, com seus reflexos econômicos positivos para o município e para a comunidade, passou a influenciar outros municípios, principalmente em nosso estado, projetando Olímpia, dessa forma, como cidade referência na área do lazer. Influência direta ou indireta, mas inegável.

Não são raros os casos de Prefeitos e outras pessoas interessadas de outros municípios que, após visitarem os parques aquáticos locais, passaram a projetar a construção e implantação de parques dessa natureza, embora de menores proporções, em suas cidades.

Aqui por perto, recorda-se, foi anunciado em outubro do ano passado que o “Barretos Country Park & Resorts” realizaria um “feirão de empregos” para enfrentar o aumento de demanda com a chegada da alta temporada, mencionando-se a entidade, Barretos Country Park & Resorts, como o “maior parque aquático com tematização country do país”.

Chega-nos agora a notícia de que, também aqui por perto, na vizinha Rio Preto, grandes investimentos em parques de lazer estão projetados ou em andamento, tanto da parte da iniciativa privada como por parte do governo municipal.

Por mais atrativos que sejam os novos parques que vão brotando por aí, creio que em nada poderão afetar a demanda nacional pelos parques de Olímpia, que contam com uma afluência anual superior a dois milhões de visitantes.

Olímpia não só dispõe de uma infraestrutura de hospedagem que outras cidades levarão muito tempo para atingir, se chegarem a tanto, como tem a seu favor a implantação, pela iniciativa privada, de novos atrativos que vão se sucedendo e que naturalmente decorrem do elevado número de visitantes que aqui aportam, já alcançando uma média mensal significativa, não dependendo apenas da “alta temporada”.

Isto tudo além de contar com a perseverança e com a criatividade dos gestores de nossos parques aquáticos, na trilha do inovador Benito Benatti.

Alfredo Baiochi Netto é advogado especialista em Direito Administrativo e Direito Tributário pela PUC – São Paulo. Consultor em Direito Público e em especial nas áreas do Direito Orçamentário e Lei de Responsabilidade Fiscal, autor de trabalhos técnicos para o CEPAM e APM/SAREM.