27 de março | 2022

…E por Falar Em…Cassinos

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A. Baiochi Netto
Em nosso artigo da última edição da “Folha da Região”, em 18 de março, dizíamos da grande possibilidade da instalação de cassinos em Olímpia, em decorrência da provável aprovação, pelo Congresso Nacional, da liberação e autorização para a prática de jogos de azar no território nacional.

 

Coincidentemente, no dia seguinte, 19 de março, a imprensa de Rio Preto publicava declarações do Prefeito Fernando Cunha informando que a Prefeitura já havia recebido “consultas” de grupos interessados no assunto, estudando Olímpia como local de implantação de cassinos, “em especial grupos do exterior. Olímpia reúne condições e como Estância turística, não há como ficar de fora”, declarou o Prefeito.

 

De recordar-se que os jogos de azar estão proibidos no Brasil desde 1946, por ato do então Presidente Eurico Gaspar Dutra. Para o então Presidente, a prática dos jogos de azar seria nociva à moral e aos bons costumes, não combinando com a tradição moral e religiosa do pais.

 

Conforme comentamos em nosso artigo anterior, em razão da forte oposição da bancada evangélica à liberação da jogatina, a autorização ficaria restrita a instalação de cassinos em “resorts integrados”, definidos como “empreendimentos que se compõem de meios de hospedagem e de um conjunto de instalações, serviços e produtos voltados ao entretenimento do visitante”.

 

Os esforços das partes e dos congressistas a favor dos jogos de azar, que passariam a ser chamados de “jogos da fortuna”, vêm se intensificando a partir de 2021, prevendo-se que a nova legislação poderá entrar em vigor a partir de 2023.

 

Também coincidentemente, já se anunciam investimentos na região que poderão possibilitar a implantação de cassinos. Em Barretos, por exemplo, existiria grupo interessado na construção de um resort e de um futuro parque aquático, naquela cidade. E não é só: às margens da Rodovia Washington Luiz, entre Rio Preto e Catanduva, também estaria sendo cogitada a construção de um resort integrando um futuro parqueno local.

 

De se considerar, porém, que a implantação de cassinos dependerá da regulamentação da matéria, havendo expectativa de que as prioridades serão dadas às instâncias turísticas já oficializadas.

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