28 de julho | 2019

Dos nomes colocados muitos não serão candidatos

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Do Conselho Editorial

Começa a ganhar as ruas uma profusão de nomes que se garante poderão vir a disputar a cadeira de prefeito municipal da cidade de Olímpia.

Este movimento não difere em nada do que aconteceu em anos anteriores, quando uma série de nomes foi ventilado e na medida que se aproximava o pleito eleitoral as coisas iam se encaixando e muitos dos que afirmavam que disputariam a eleição acabaram sendo preteridos pelos caciques partidários ou retiram seus nomes da disputa por muitas outras razões.

Neste início de discussão destaca-se o nome do prefeito municipal Fernando Cunha até por ser uma candidatura natural e ter manifestado a intenção de tentar a reeleição.

O vice-prefeito Fábio Martinez que contaria com o apoio de seu pai Nilton Martinez, até o presente momento não manifestou publicamente que tenha pretensão de se lançar na disputa vindoura.

Os bastidores dão conta de um esfriamento da relação política entre prefeito e vice e que o vice não figuraria nas intenções de composição na chapa majoritária formada pelo atual mandatário.

Caso proceda, imagina-se que pai e filho possivelmente seguirão sua trajetória política podendo inclusive se aventar a possibilidade da candidatura de um deles ou apoio a algum candidato.

Estas especulações e outras tendem a crescer na medida que vai se aproximando o início do calendário eleitoral.

Tanto que circulam rumores que o grupo atrelado ao deputado federal Eugênio José Zuliani contaria em suas hostes com os nomes de Gustavo Pimenta, Flávio Olmos e circulam crescentes boatos da possível candidatura do médico Márcio Iquegami.

Para alguns Gustavo Pimenta, por mais que tenha se reaproximado de Geninho, demonstrando uma fidelidade que antes, aos olhos de participantes do grupo genial era vista com suspeição, não emplacaria por não ter reconquistado a confiança da liderança maior e não ter cacife eleitoral para a disputa entre outros motivos.

Flávio Olmos é discutido como alguém imaturo, leigo e despreparado para uma disputa que exigirá estomago, experiência, mobilidade para unir os polos divergentes predicados, segundo alguns próceres ligados ao grupo, condição faltante ao pretendente, mesmo sendo um bom quadro.

De Márcio Iquegami pouco se sabe politicamente, visto que sua participação mais contundente e conhecida se daria na área médica.

Seu nome é citado em razão do crédito que se dá a facilidade com que os outsiders, indivíduo que não pertence a um grupo determinado, ou novidade na política, têm conseguido em razão da indisposição da maioria em relação aos políticos de carreira.

Embora não tenha se manifestado para confirmar ou desmentir, seu nome circula no meio político como aspirante a cadeira de prefeito.

No grupo próximo de Cunha circula a postula­ção de Antonio Delomo­darme, o Niquinha, que atrela sua intenção de disputar a possibilidade de que o grupo formado por Cunha venha a se atrelar ao de Geninho.

Em razão de sua indisposição política com o ex-prefeito, Niquinha se colocaria como pré-candidato na disputa futura.

Fora Niquinha, se comenta a boca miúda, de forma bastante tímida, a pretensão do Secretário Municipal de Cultura Selim Murad de se colocar no próximo pleito enquanto opção para o eleitorado olimpiense, mas não há, no entanto, registro público de que o mesmo tenha afirmado tal pretensão.

Do lado do que se convencionou chamar de oposição, esquerda ou qualquer coisa que o valha, o nome de Hilário Ruiz, mesmo que não tenha declarado a intenção, tem circulado nas conversas nas rodas de discussões políticas.

Outro nome que saltou para as discussões nas redes sociais é de Walter Gonzalis que não se manifestou até o presente momento acerca destas ilações.

Outros nomes serão acrescidos à lista até próximo das eleições e muitos naufragarão das intenções como é próprio em todas as ocasiões relacionadas ao período que antecede o registro de candidaturas.

Alguns lançam nomes visando alavancar a candidatura a vice de alguém, outros objetivando secretarias, alguns para que seu nome seja divulgado facilitando a publicidade visando a eleição ao cargo de vereador.

Há que se observar que alguns não conseguirão realizar seus desejos de participar da eleição impedidos por pressão familiar.

Sem contar a questão partidária que é bastante complexa inviabilizando algumas candidaturas porque o controle partidário se encontra nas mãos de uns poucos.

Tudo faz concluir que muitos dos nomes colocados e discutidos não serão candidatos, porém, até próximo das eleições, o olimpiense estará alimentando certezas e dúvidas sobre quem poderá vir a ser o próximo primeiro mandatário da cidade ou se continuará a ser o mesmo por mais quatro anos.

 

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