13 de outubro | 2012

Depois da tempestade sempre está vindo uma tempestade maior, nunca a bonança.

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DE TUDO …
… o que foi, só teria sido, se assim não fosse. E, em sendo, poderia não ter sido. Entretanto, tudo acabou comprometido, pois foi pior do que poderia ser vivido.

PARA ONDE …
… caminha a minha comunidade?

A MAIORIA …
… das pessoas não percebe que pode ser muito mais profunda as vaias abertas por este esquema armado visando a dominação.

NOSSO HUGO …
… Chaves, aluno mais eminente do malufismo, está conseguindo aliar técnicas modernas de subjugação, aos velhos princípios populistas e, aos poucos vai construindo a sua própria república, onde as coisas acabam funcionando de forma a atender seus desejos.

A NOSSA …
… República das Bananas, embora finja respeitar a federação, acaba vivendo suas própria leis, ou seja, todas as que atendam aos gostos do generalíssimo (reneralíssimo, ou seja, o g com som der).

SENÃO VEJAMOS, …
… a nova República, que agora pode até ser denominada de rodrigueana, já que é dirigida, principalmente nos postos chaves, por representantes do grande imperador regional, coincidentemente ou não, vindos de outra república votupovariana.

O QUE ACONTECEU …
… na última eleição foi a consagração de um esquema de dominação que vai, aos poucos, extirpando todo e qualquer tipo de oposição. E não só política, mas também pessoal. Quem não diz amém e aceita as chicotadas caladamente está fadado a ser perseguido e um dia pisoteado, sufocado e, às vezes, até prejudicado em seu poder de consumo.

O MENINO QUE …
… não era rico e cuja família ostentava vários processos de execução na justiça, pouco menos de quatro anos depois já aparece como um dos prefeitos que mais enriqueceu, foi dominando aos poucos vários setores da vida da cidade, mas, politicamente, acabou “convencendo” a maioria dos partidos e também suas lideranças mais notadas a cerrarem fileiras com seu projeto de estabelecimento de um feudo totalmente dominado dentro do próprio Brasil.

REUNIU …
… milhares em torno de seu projeto, claro, ao que tudo indica sob a bandeira do ver o próprio umbigo.

ESTE COLUNISTA …
… até escreveu aqui, quase um ano atrás, que a impressão que se tinha era a de que “reneralíssimo” quisesse ser candidato único.

QUALQUER ARRUFO …
… ou ameaça de qualquer pensamento ou ideia diferente era rechaçada e destruída com ferro em brasa, usando além da destruição da imagem pelos fuxicos transmitidos pelos bate-paus, a própria justiça como forma de convencimento forçado.

O PONTO …
… mais gritante foi quando conseguiram tirar do pleito, sabe-se lá por qual tipo de articulação ou de politicagem, um religioso que poderia ter conferido mais humildade e mais seriedade ao cenário esdrúxulo que se apresentou.

COMO JÁ ERA …
… esperado, assim como na Venezuela, na república Rodrigueana, a vitória da encenação eleitoral foi esmagadora.

O ESQUEMA …
… de dominação recebeu seu voto de seriedade, de legalidade.

AGORA …
… serão mais quatro anos de uma situação aviltante disfarçada de Jardim do Édem. E a população vai continuar enterrando seus mortos sem entender que saúde, trabalho e moradia são direitos de todos.

José Salamargo … incrédulo, estarrecido, desanimado não com a realidade, não com os resultados, mas por assistir o destroçamento de todo e qualquer tipo de paradigma progressista e por sentir que depois da tempestade, sempre está vindo uma tempestade ainda maior… nunca a bonança.

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