09 de outubro | 2022

Agora é segundo turno

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“Superado o medo e a insegurança gerada pelas dúvidas
sobre urnas e possibilidade de golpe, volta o eleitor
as urnas para cumprir seu
dever cívico da
escolha de presidente e governadores”.

 

Do Conselho Editorial

A eleição, ao contrário do que foi previsto interna e externamente, em razão dos inúmeros ataques desferidos pelo primeiro mandatário às urnas eletrônicas transcorreu em clima de paz e tranquilidade.

Levando-se em consideração o nível de polarização na política, o envolvimento de parcela do Exército na discussão sobre as urnas, críticas ao TSE, STF, preocupação de organismos internacionais e representantes da sociedade, as eleições foram muito mais tranquilas do que se imaginava poderia ser.

Sem sombra de dúvidas, uma das mais corruptas de todos os tempos e também a mais eivada de ilegalidades e desmandos que foram tolerados a título de se manter a paz social e a estabilidade.

Alguns incidentes entre eleitores ocorreram, sendo inclusive fatais e algumas divergências que culminaram em ferimentos e agressões.

Afora os eventos negativos amplamente divulgados pela mídia independente e da demora na hora da votação em razão da ocorrência de filas nas seções eleitorais relatada por eleitores em diversas cidades do país que teve por motivação o tempo prolongado de espera que foi atribuído à coleta de dados da biometria.

Na cidade de Olímpia, em algumas seções ocorreu esta demora, mas nada que pudesse trazer prejuízos ao resultado da eleição.

Vale salientar que a biometria ainda não é obrigatória em todos os municípios e, ao que tudo indica, em razão das dificuldades que apresentaram nesta eleição, novos estudos serão efetuados para garantir maior rapidez e segurança no uso da biometria.

Vale lembrar que eleitores que não têm a biometria cadastrada podem votar apenas apresentando um documento oficial de identificação com foto.

No entanto, mesários têm solicitado a coleta da digital mesmo para quem não possui registro anterior, o que tem deixado alguns eleitores confusos e aumentado a espera nas seções eleitorais.

Embora se esperasse um confronto mais radicalizado, o que se viu foi uma votação bastante tranquila, com resultados que surpreenderam, em razão da distância entre eles e o que previam a maioria das pesquisas eleitorais.

O eleitor que não revela o voto, o eleitor oculto, que não se sabe qual será sua escolha,deixou em saia justa os principais institutos de pesquisas que agora, no segundo turno, se desdobram para tentar recuperar o desgaste na imagem.

A partir das 17h da segunda-feira (3), ou seja, 24 horas após o encerramento da votação em primeiro turno, foram liberadas a propaganda eleitoral por alto-falantes ou amplificadores de som – das 8h às 22h, bem como a distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhada ou não por carro de som ou mini trio para o segundo turno.

Também foram liberados os comícios e a propaganda na internet.

Já o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão teve início ontem sexta-feira (7).

No segundo turno, o tempo de propaganda, diferentemente do primeiro turno é dividido igualmente entre os candidatos.

O segundo turno é considerado uma nova eleição

As eleições de 2022 terão segundo turno para os cargos de presidente da República e de governador em 12 estados.

A data do segundo turno é 30 de outubro, o último domingo do mês.

O horário para a votação é o mesmo do primeiro turno, das 8h às 17h pelo horário de Brasília.

No dia 30 de outubro, os eleitores brasileiros irão às urnas para escolher entre Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para ocupar o Palácio do Planalto pelos próximos quatro anos.

E também irão votar para governador os eleitores de: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Superado o medo e a insegurança gerada pelas dúvidas sobre urnas e possibilidade de golpe,volta o eleitor as urnas para cumprir seu dever cívico da escolha de presidente e governadores.

Voltando as urnas porque agora é segundo turno.

 

 

 

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