14 de abril | 2019

A irresponsabilidade do governo Cunha na saúde pública

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Do Conselho Editorial

Esta semana o sistema de saúde pública de Olím­pia mostrou e provou que está correta a teoria que aponta que a trupe do vereador Fernandinho, ex-vereador Hilário e Mar­quinhos da Farmácia, com apoio do vereador Heli­nho, realizaria mais tangendo gado que cuidando da saúde pública.

Os segredos das incompetências guardadas nos armários superfaturados ganharam as ruas e revelaram que com a incapacidade não se brinca.

Ela é super capaz de criar e ampliar o caos e o faz com a persistência de um burro empacador que por mais choque e chicotada que leve não arreda pé de sua teimosia, no caso, quase criminosa, por cuidar da vida e estar flertando com a possibilidade da morte.

Não há necessidade alguma de ser profeta para se chegar à conclusão de que a fusão de Mar­qui­nhos da Farmácia, Fer­nan­dinho e Hilário com o apoio do vereador He­li­nho, poderia resultar nesta tragicomédia que a cidade vive atualmente.

De um lado, Marqui­nhos, o farmacêutico avaliando que seus dias de produção de caca e meleca foram maravilhosos.

Do outro, cidadãos enfurecidos na rede social mostrando o tanto que “fernandético”, o farmacêutico e o Hilário dos armários conseguiram cuidar bem da paisagem ao redor dos centros de saúde e nada da saúde da população local.

Quer viralizar na rede social basta gravar um vídeo falando do péssimo ou quase inexistente atendimento na rede pública de saúde e um cem números de casos, um mais horripilante que outro, se apresentarão para endossar a tese de que Marquinhos, Fernadinho, Hilário e Helinho são a composição de um Frankstein gerada nos laboratórios do prefeito Cunha para assustar a população. Só pode.

Há quem acredite que pode até ser uma fórmula mágica para ganhar a eleição. Mostrar o caos que a turma do Hilário pode provocar por onde passa, para depois mostrar que sem eles a solução é coisa fácil.

Elimina o adversário. Prova que ele é capaz de tocar botica que venda fiado em província e não alcaide de uma cidade do porte de Olímpia e se elege.

Ironias a parte, porque não é isto o que se passa e sim o apoio logístico de Fernandinho e Helinho no Legislativo para não ser alvo de impeachment e a população que se exploda.

A irresponsabilidade do prefeito nesta fórmula que já se sabia não daria certo, como não deu e não está dando, que chega a assustar até quem concorda que seu governo, pode e está dando certo em outras áreas.

Seu nível de comprometimento com esta questão, atribuído a sua teimosia, leva a crer que é capaz de levar a saúde ao fundo do poço, mantendo estas incapacidades à frente da Secretaria.

Estaria, por acaso, esperando um grande movimento orquestrado pelos que se opõem a si após alguma morte que choque a população? Ou aposta na sorte e que nenhuma tragédia irá acontecer embora haja terreno fértil para tanto?

Ou seria apenas mais um governante irresponsável que acredita na permissividade, paciência, tolerância e alheamento da população?

Seja o que for, pelo clima crescente de insatisfação, qualquer situação grave pode explodir um movimento contra si que poderá ter os mesmos contornos da morte de uma criança no governo de Eugênio José que transformou a cidade em praça de guerra.

Este jornal cansou de alertar que a situação era crítica e que os atuais comandantes da saúde local são despreparados para a função e que o caos viria.

Instalado o caos, agora adverte que há um barril de pólvora prestes a explodir e se Cunha continuar a insistir nos erros que são claros e visíveis na área da saúde, terá que pagar por suas inconse­quências e pelo excesso de autoritarismo com que lida com certas situações.

Com Saúde não se brinca e este pessoal que está cuidando da saúde da população local nem por brincadeira deveria estar fazendo isto.

O pior cego é o que se nega a ver.

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