10 de abril | 2016

A eficiência do “Golpe Suave” contra o governo Dilma e a ineficiência de um governo autista Genial no “Fogo Amigo”

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GENTE, …

… ufa, pensei que tivesse sido acometido pela tal da H1N1, mas, pelo menos até agora não se tem um diagnóstico definitivo (aliás, nada é definitivo, tudo muda, tudo se transforma), e, quando nada é definitivo, em questão de saúde pública, tudo é virose.

AINDA BEM …

… que não precisei dos serviço de saúde pública local. Mas, no facebook, percebi que a grita é geral. A coisa parece estar feia, estar preta por toda a cidade.

GENTE, PARECE …

… que o governo do Imperador Genial chegou a um ponto parecido com o que os seus aliados do PSDB impuseram na maior campanha de destruição de um governo que já foi vista neste país, o da presidenta Dilma, ou seja, está se tornando insustentável.

O PIOR …

… é que pelo menos nisso não foi “incompetente”: conseguiu “arrebanhar” a maioria esmagadora dos partidos políticos e de seus representantes, pelo menos até aqui. Sabe-se lá, como.

MAS, CONSEGUIU …

… manter o domínio da Câmara que, com 10 vereadores, nunca teve ninguém que fizesse qualquer coisa que pudesse ser chamada de oposição. Domínio total. Deu até pedaladas no TJ revogando e aprovando a toque de caixa leis inconstitucionais.

PIOR AINDA, …

… é que não teve nenhum plano mirabolante, baseado nos escritos do cientista social americano, chamado de Golpe Suave, aplicado contra o seu governo.

A TÉCNICA…

… para derrubar governos de forma “suave” foi idealizada pelo cientista político e fundador da Instituição Albert Einstein, Gene Sharp. Baseados na não violência como ação política, a prática é utilizada há cerca de quinze anos pela CIA para derrubar governos considerados indesejáveis pelos Estados Unidos sem provocar indignação internacional. A práxis já foi empregada na Venezuela, em Honduras, no Paraguai e pode ser também observada nas “revoluções coloridas” no Oriente Médio. Falam que também foi levada a efeito nos últimos dois anos neste Brasil, verde varonil.

SE NO NÍVEL FEDERAL ….

… as semelhanças com a cartilha de Sharp são imensuráveis, aqui, num tem nem indício de qualquer plano destrutivo, nem duro, nem suave.

PARA ESTE …

… quase cientista político, filósofo e jornalista, no entanto, o grande imperador foi vítima do chamado “Fogo Amigo”: passou sete anos dentro de sua redoma fartamente iluminada e ouvindo o exterior através de seus “puxa-sacos” que só conseguiam passar a versão irreal do que estava acontecendo lá fora.

A SAÚDE, …

… mesmo avisado, conclamado e tetraclamado até por este jornal, que a situação nunca foi a que ele mostrava que era, continuou agindo como se tivesse em outro mundo, ou vivesse uma realidade inexistente, uma cidade imaginária que somente existia em seu pensamento.

A POPULAÇÃO, …

… no entanto, tentou, retentou, e buscou de todas as formas compreender e tentar viver neste mundo maravilhoso de El Gênio, mas esbarrava na realidade de que um monte de placas anunciando até reforma de banco de praça, troca de algumas lâmpadas e tudo mais não passavam de peças de marketing “goebeliano” que nunca terminavam e começaram a ser barradas na própria justiça ou na falência das empresas que ganhavam as concorrências.

O POVO …

… acabava sentindo na pele, no bolso e na própria carne, as consequências de um governo autista, totalmente ausente da realidade, comandado por alguém que parece se achar ungido a salvar o povo, mas de um planeta distante, talvez em outra galáxia.

MAIS RECENTEMENTE …

… como se tivesse tomado um elixir de realidade, coincidentemente no finalzinho de seu mandado, passou a tentar se mostrar presente, até indo ao supermercado fazer compras com a família e dar “tiauzinho” para a galera, participando de reuniões, mas sem deixar de acreditar em seu mundo perfeito e apesar de ter 99,9% dos jornalistas locais sob o seu comando, não conseguindo conter a mídia democrática chamada internet.

AÍ SURGIRAM …

… chamadas à realidade que ao imperador ditador sempre soam como meras conjecturas da oposição, coisas de pessoas destrutivas e por aí afora, achando justificativa até para festinha a bordo de lancha com o irmão e viagem aos Estados Unidos em um momento que pode ter gente morrendo por causa das três doenças do mosquito e, principalmente por causa da gripe suína.

O POVO …

… caro imperador, principalmente o nosso pacato olimpiense, aceita tudo e acaba colaborando para tornar verdades as repetidas visionárias imaginações de um governo de ficção, mas quando além do bolso, a coisa começa causar risco de morte a situação fica diferente. Ninguém aceita morrer por falta de atendimento de um setor que é pago pelo seu próprio bolso através dos impostos.

MAIS TRISTE …

… ainda é saber que o estrago provocado por várias décadas de desgoverno pode continuar ocorrendo, pois, assim como está acontecendo em Brasília, aqui também poderemos tirar o ruim para continuar com o péssimo. Pois tudo que se vislumbrou até aqui é farinha do mesmo saco.

O PRÓPRIO …

… sistema não faz vislumbrar a possibilidade de que alguém competente e honesto venha nos restituir a glória.

José Salamargo … não conseguindo enxergar como conseguiu visualizar há mais de seis anos que este poderia ser um dos melhores governos desta terra de São João e chega ao final conseguindo ser pior do que o pior dos piores de todos os tempos, de todos os cantos e cujo prejuízo para todos só será percebido no futuro, quando se começar a analisar o quanto deixou de ser cumprido e começar a se contabilizar quanto custou uma cidade inteira escolher alguém que queria brincar de ser prefeito.

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