19 de janeiro | 2025
VOCÊ SABE O QUE É NOMOFOBIA?
UM PROBLEMA REAL!
Vício em celulares está impactando crianças, adolescentes e até adultos em todo o mundo. Veja a opinião de seis pessoas entrevistadas pela Folha, entre psicólogos, médica e mães.
Bruna Arantes – Muitos desconhecem o termo nomofobia, mas convivem diariamente com os sintomas. A palavra define o medo irracional de ficar sem celular, seja pela falta de bateria, conexão ou até mesmo o esquecimento do aparelho. A situação, embora trivial para alguns, está associada a sérios riscos à saúde mental e física.
Com a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia, é comum que o uso do smartphone ultrapasse os limites do saudável. Estudos mostram que essa dependência afeta diretamente o comportamento social, o desempenho acadêmico e até mesmo a segurança no trânsito.
NOMOFOBIA: UMA DOENÇA DIGITAL
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência digital é um transtorno reconhecido desde 2018. Pesquisas apontam que metade dos adolescentes se sentem viciados no uso do celular, sendo incapazes de realizar tarefas diárias sem consultar notificações ou redes sociais.
O uso excessivo de telas tem efeitos preocupantes, especialmente durante a infância e adolescência.
COMO IDENTIFICAR OS SINTOMAS
Entre os principais sinais da nomofobia estão a ansiedade extrema ao ficar sem o celular, insônia, irritação e dificuldade em realizar tarefas sem checar notificações. Além disso, muitos jovens mentem sobre o tempo de uso do aparelho e apresentam comportamentos agressivos quando são afastados das telas.
Para evitar essa dependência, especialistas sugerem que os pais estabeleçam limites claros para o uso do celular, incentivando práticas saudáveis, como atividades físicas e momentos de interação em família.
Os números no Brasil são alarmantes: 61% das crianças com até 3 anos já têm acesso a smartphones, e 95% dos jovens entre 10 e 12 anos utilizam dispositivos diariamente, segundo a Opinion Box.
A dependência digital não é apenas um transtorno do “mundo moderno”; é um alerta urgente para pais, educadores e profissionais de saúde. A solução está no equilíbrio e na conscientização.
Leia na sequência, o depoimento de seis pessoas entrevistadas pela Folha sobre o tema.
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