13 de setembro | 2009

Violência infanto-juvenil é gerada pela sociedade

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Embora não isente os pais da responsabilidade dos problemas da violência infanto-juvenil que vem assolando as escolas da rede pública no município de Olímpia, mais precisamente as que pertencem à rede estadual, para a ad­vo­ga­da Cristiane Navarro Her­nan­des Souza, também especializada na vara de família, se trata de um problema que esteja sendo causado pela ausência da sociedade como um todo.

“Penso que a educação do estado, os pais, os professores, todos juntos”, assevera e, aponta como solução, a união de todos para um trabalho apoiado por psicólogos para conseguir chegar a uma solução para esse problema. “Está faltando e muito, hoje os pais não tem mais … pulso firme com as crianças”, diz para não isentar a ausência dos pais.

De acordo com ela, os pais não estão conseguindo controlar por próprias culpas e “soltam as crianças e não estão tendo uma educação rígida”. “Hoje em dia a educação mais rígida está faltando”, reforça. Por isso, não culpa apenas o sistema de ensino. “É um conjunto de coisas, o sistema de ensino que está fraco, os pais e, o estado em si”, insiste.

Por outro lado, Hernandes Souza entende que o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) deveria ser mais rígido no sentido dos jovens terem noção de que estão fazendo coisas erradas. “Tem que ter uma punição mais severa para que não se repita”, afirma.

“Se levar mansamente do jeito que está indo, vai chegar uma hora que não vai ter mais controle nenhum”. Por isso, até defende uma reformulação no ECA. “Talvez nesse sentido, porque os jovens não estão tendo limites e precisa impor limites”, justifica.

A advogada ressalta ainda que, além dos pais que deveriam ficar mais atentos, os professores também deveriam ser mais rígidos. “Independentemente das regras que eles têm que seguir”, avisa. “E o estatuto tem que ver o lado do cri­mi­nalidade e ser mais rígido também”, reforça.

 

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