10 de outubro | 2010

Vendaval danifica 9 torres da CPFL na região de Olímpia

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O engenheiro líder da CPFL, Altino Zacarim Júnior, explicou no final da tarde de sexta-feira, dia 8, que o forte vento que atingiu a região da linha de transmissão de 69 mil volts (a principal que vem de Mirassol até Olímpia e que distribui energia para as subestações em cada cidade), teve 9 torres danificadas entre Icém e Altair.


Altair e Guaraci, na região, foram as cidades que mais sofreram com a falta de energia. A primeira, que teve o fornecimento interrompido por volta das 18 horas de quinta-feira, 07 de outubro, só teve a energia restabelecida por volta de três da manhã desta sexta-feira, 08.


Além do problema na linha de 69 mil volts, os técnicos da CPFL enfrentaram problemas com a derrubada de dezenas de árvores na área urbana e na zona rural que também provocaram problemas localizados que tiveram que ser resolvidos.


Todas as equipes especializadas, inclusive do pessoal terceirizado da empresa, se deslocaram para a região entre Altair e Olímpia, onde os estragos provocados pelo vento foram generalizados. As árvores caíram sobre a rede provocando curto-circuito e, consequentemente a interrupção do fornecimento de energia.


O engenheiro destacou que foram poucos os problemas com raios, mas o vento conseguiu, além de arrancar várias árvores até com a raiz, derrubar oito postes tanto nas cidades como na zona rural de nossa região, queimando dois transformadores que tiveram que ser trocados.


Ainda de acordo com o engenheiro, no final da tarde desta sexta-feira, a situação estava normalizada nas três cidades, embora faltando ainda apenas alguns pontos a serem recuperados na zona rural.


PISCAS-PISCAS

Já sobre os piques bruscos de energia que vêm sendo verificados em Olímpia, embora ponderasse que seria necessário analisar caso por caso para saber o motivo, o engenheiro entende que as causas estejam relacionadas às queimadas descontroladas na área que sempre ocorrem entre agosto e setembro.

“Quando o fogo atinge uma área debaixo da rede de transmissão, a caloria e a própria fuligem acabam provocando curtos e a proteção do sistema desliga automaticamente por poucos segundos e religa novamente, gerando o pique de energia.

Este sistema de proteção é necessário para que apenas os locais, onde o problema ocorre, fiquem sem energia, não prejudicando a cidade toda”, afirmou.

CALL CENTER

Por outro lado, a respeito de reclamações que chegaram até a redação desta Folha da Região, sobre o atendimento de atendentes do Call Center, que em casos de reclamações de falta de energia elétrica estariam direcionado os consumidores para a internet, o gerente do setor, Sidnei Albuquerque, negou que esses encaminhamentos estejam ocorrendo.


No entanto, justificou que as chuvas e os ventos que atingiram boa parte do Estado de São Paulo na tarde e noite da quinta-feira, dia 07, provocaram um aumento no volume de chamadas ao setor.  “Se compararmos com um dia típico, recebemos o dobro de ligações. Mesmo assim, buscamos reforços e atendemos todos os clientes, direcionando as equipes de eletricistas para resolver os problemas.

As ligações para o número 0800 010 10 10 são solucionadas pelos atendentes e em nenhuma hipótese são encaminhadas para qualquer outro canal de atendimento.

Segundo a empresa, assim como toda região de São José do Rio Preto, Olímpia também foi muito castigada pelo temporal de quinta-feira e teve seu fornecimento de energia afetado parcialmente.


Porém, segundo explicou, várias equipes da CPFL Paulista trabalharam durante a noite da quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira, para que o fornecimento de energia elétrica fosse restabelecido.

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