Cinco pessoas foram ouvidas na tarde desta sexta-feira para saber o que elas esperam do ano de 2013. E o que esperam? Principalmente uma reviravolta nos problemas que atingiram a área da saúde pública neste ano, mas entre outras coisas que se repita tudo que consideraram positivo.
 

O desejo mais puro e sintético foi mostrado pelo monsenhor Antônio Santscliments Torras: “Eu espero que todos nós possamos fazer tudo melhor para que o ano que vem seja melhor do que este”.
 

Para o advogado Robbson Antônio Ganancio, além de melhorias no Poder Judiciário, ele entende que a situação tende a melhorar. Para ele, de maneira geral há estagnação na economia. O ideal seria uma divisão melhor do bolo, destinando recursos inclusive ao comércio, que paga tributos e gera recursos ao município.
 

O engenheiro civil Homero Rayel Constantino Júnior disse: “Espero que continue do mesmo jeito. Com o crescimento e que a população e os eleitores fiquem mais atentos aos seus eleitos para poder cobrar atitudes que de certa forma acho que está faltando por parte dos políticos da cidade”.
 

O comerciante Ricardo Aparecido Lodo contou: “Espero que a crise econômica melhore para Olímpia e região e, também para o Brasil. No ponto de vista da política também que as pessoas, principalmente os eleitores, se conscientizem de votar principalmente pensando do lado da honestidade e da justiça e não vendendo voto como a gente tem visto muito. A gente tem ouvido muito o povo falando disso e espero que isso mude e que as pessoas vão se conscientizando e que no ponto de vista social haja mais projetos parecidos com esse (Renascer), espero que se concretize e que esse trabalho seja um grande sucesso. Espero também que todos tenham um excelente ano de 2013”.
 

Já para o aposentado José Maria de Jesus Marangoni a saúde tem de melhorar bastante: “O setor da saúde é um incógnita. A Santa Casa é necessária e sempre foi. Espero que se faça uma reviravolta principalmente no setor da saúde porque o mal do nosso executivo foi justamente trazer muita gente de fora que nada tem a ver com a cidade. Não conheciam os problemas da cidade. Foram cargos criados por intermédio de terceiros que não resolvem problema nenhum da cidade”.

Opiniões se dividem em relação ao que foi o ano de 2012

Quando se trata de avaliar o ano que passou detecta-se que há muita divisão em relação ao que pensam os entrevistados. E claro que esse resultado já era esperado. Um pouco pelo fator de que cada um, além de analisar de forma diferente, por outro lado, avalia conforme foram seus resultados pessoais, principalmente.
 

Para o monsenhor Antônio Santscliments Torras, com exceção do aumento da violência que, para ele é gerada pelas que depois se tornam suas vítimas, o ano não foi ruim: “Em nossa cidade acho que foi um ano normal, mas poderia ser melhor”. Sobre a violência disse: “Lamentável, por exemplo, que a violência esteja chegando a Olímpia. Na realidade se isto acontece (violência) é porque nós preparamos caminho para ela chegar”.
 

Para o advogado Robson Antônio Ganâncio, foi um ano de abertura de um novo ciclo, principalmente ao segmento turístico: “Tanto que a área hoteleira e a área imobiliária estão bem aquecidas. Falando de nossa área, com relação à advocacia em si, está praticamente estagnado. Nossa justiça continua morosa infelizmente”.
 

Na avaliação do engenheiro civil Homero Rayel Constantino Júnior, engenheiro civil, o ano foi “muito bom” (sic) para Olímpia em termos econômicos. “Teve uma grande expansão de obras devido ao crescimento do turismo que vem acontecendo aqui e na região e paralelamente em todo o comércio. A gente vê um aumento do movimento na cidade, novas lojas, lojas modernas que não havia aqui, um padrão mais elevado do que o normal. Isso porque foi um bom ano para Olímpia”, mostrou.
 

O comerciante Ricardo Aparecido Lodo afirmou: “Do ponto de vista econômico foi positivo pelo setor do turismo, principalmente. Porém, foi neutro no ponto de vista comercial, industrial e agrícola. Pois que não tem ligação nenhuma com o turismo tem sofrido devido à crise econômica mundial, por exemplo, a produção de laranjas na nossa região”.
 

Indiretamente, ele também avaliou o resultado da eleição: “vimos, como em todo o Brasil, o poder econômico prevaleceu sempre sobre a honestidade e a justiça”.
 

E foi na área social que viu avanços: “destaque-se o início da construção da comunidade terapêutica Renascer, projeto que será muito importante para Olímpia e região, onde será feito um promissor trabalho de recuperação de dependentes químicos”.
 

Já para o aposentado José Maria de Jesus Marangoni, 2012 “não foi muito bom, principalmente no setor da saúde. A Santa Casa passando por coisas lamentáveis e isso devido a uma indisposição política. A retirada da provedora (Helena Pereira) causou sérios problemas que até agora não foram resolvidos e creio que não serão brevemente porque as pessoas que foram colocadas lá se mostraram incapaz de resolvê-los”.