23 de junho | 2019

Tratamento de esgoto completa 8 anos de começado e está cerca de 15% mais caro

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Dentre as obras que aparecem em um levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (T­CE), apontando as que estão atrasadas ou paralisadas, está a da implantação do sistema de tratamento de esgoto da Estância Turística de Olímpia, que já está completando oito a­nos que foi iniciada e também já está custando a­pro­ximadamente 15% mais cara.

A construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que ficou conhecida nos meios políticos por Bostódromo e está sendo realizada pela empresa pa­ulistana ETC – Empreendimentos, Tecnologia e Cons­­­trução Ltda., além da ro­dovia Assis Cha­teau­bri­and, SP-425.

Trata-se de uma obra pa­ra esgotamento sanitário, com rede coletora, estações de tratamento e similares, que, segundo o TCE, está atrasada. Uma contra­tação de responsabilidade do Departamento de Á­guas e Energia Elétrica (D­A­E­E), com o valor inicial R$ 20.666.631,12. Porém, segundo aparece no painel do TCE, já consumiu R$ 23.580.941,56, ou seja, já custa cerca de 15% mais cara.

O projeto dessa obra que iniciou em 2011 e ainda está, segundo consta, em fase de conclusão, su­bs­tituiu a lagoa de tratamento de esgoto que seria construída ao lado do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, prejudicando o desenvolvimento do chamado Vale do Turismo.

A última informação que se tem conhecido data do dia 9 de junho, ocasião em que o prefeito Fernando Augusto Cunha e o ex-prefeito e deputado federal E­ugênio José Zuliani, Ge­ni­nho, estavam juntos em São Paulo numa tentativa de obter mais recursos pa­ra a conclusão.

Da ocasião eles participaram de uma audiência no Departamento de Á­guas e Energia Elétrica (D­AEE), cujo foco foi discutir a liberação de recursos para a conclusão das obras da Estação de Tratamento de Esgoto no município. O assunto foi tratado com Lu­pércio Zi­roldo Antonio, da coor­denadoria do Programa Água Limpa, com o qual foi firmado convênio pa­ra a execução da Es­tação.

Porém, em fevereiro des­te ano, o prefeito concedeu uma entrevista à imprensa, na qual informava que ETE deveria iniciar as operações a partir do mês de abril deste ano. Mas mais uma vez o prazo não foi confirmado.

A obra contempla ainda a construção de um emissário, que terá 2.500 me­tros e será interligado até a ETE. A estrutura está na fase final, faltava apenas 60 metros para chegar até a Rodovia Assis Chateau­briand, onde já foi executada a passagem da tubulação, de forma não des­trutiva, por baixo da rodovia. O e­mis­sário está sendo implantado no prolongamento da Avenida Be­nat­ti.

A obra da Estação de Tra­tamento de Esgoto, que começou em 2011 e estava paralisada desde 2014, faz parte do Programa Água Limpa, do Governo do Estado de São Paulo, por meio do DAEE – Departamento de Águas e E­nergia Elétrica.

Prefeitura promete entregar a obra da ETE no mês de agosto

Ao responder aos ques­tionamentos feitos por esta Folha tendo por ba­se o mapa das obras atrasadas no Estado de São Paulo pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, na qual O­límpia consta com quatro em a­traso ou paralisadas, a Prefeitura Municipal da Estância Turística de Olím­pia, informou que a previsão é de a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, que está sendo construída pela empresa ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções, de São Paulo, pelo valor de R$ 20.666.631,12 e 90% ser entregue no próximo mês com a presença de autoridades do Governo do Estado.

Já sobre o Centro de A­co­lhimento Animal, orçado em R$ 582.729,28, es­tá sendo construído pela empresa Enviro­ment Cons­trutora Eirelli, a informação é de que a obra segue também em ritmo acelerado e está na fase de acabamento, com previsão de entrega no próximo mês.

Sobre o poço profundo no Aquífero Guarani, no valor de R$ 3.428.500,00, perfurada pela empresa Água Nossa Poços Artesia­nos, a explicação é que a per­fu­ra­ção do poço foi con­cluída no início de a­bril e também já foram realizados os testes de vazão para saber a quantidade de água bombeada (300 metros cúbicos de água por hora) e ainda a qualidade da água.

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