O transformador definitivo da subestação da CPFL Paulista de Olímpia, denominado tecnicamente por Trafo, está operando dentro da normalidade desde às 11 horas do domingo, dia 21. A informação foi confirmada na manhã da quinta-feira (25) por representantes da concessionária de energia elétrica que estiveram em bloco na redação desta Folha.

A troca da subestação móvel que vinha operando em Olímpia desde o início da madrugada do dia 12 passado, pelo equipamento definitivo transcorreu sem sobressaltos, mas com um ‘pic’ no fornecimento de energia, praticamente insensível para o consumidor mais desatento.

A confirmação foi feita pelos funcionários da CPFL Paulista Sidnei Flaibam (Assessor de imprensa da CPFL – na foto, o último à direita), Alexandre Chamas Reis (Engenheiro Líder da Região – na foto, o segundo da esquerda para a direita) e Giuliano Emanoel Vieira (Gerente de Contas de Poder Publico – na foto, o primeiro da esquerda para a direita), que estiveram na cidade na quinta-feira e foram acompanhados pelo também funcionário Sovinei Zacharias (técnico da área de Olímpia – na foto, o terceiro da esquerda para a direita).

No primeiro momento o transformador queimado foi substituído por uma estação móvel, e em seguida, a CPFL providenciou a troca do transformador queimado por um outro e retirou a móvel. Aí voltou a configuração normal, a subestação móvel fora da rede", afirmou o representante da CPFL. "Já está regularizado com o transformador", reforçou sobre o fornecimento de energia elétrica na cidade.

De acordo com os representantes, logo em seguida, à volta das operações com o chamado Trafo, a subestação móvel foi desligada e encaminhada novamente para o ponto de espera, com a expectativa dos funcionários de que não mais necessite ser utilizada: "Não aqui".

"Neste último domingo, 11 horas da manhã, foi energizado o novo Trafo, foi feito com tudo ligado, a parte da alta tenção 138 mil volts feito e ligado a parte de baixa 13.8 ligado. Em nem um momento durante a troca nós desligamos a rede", explicou. Ressalvando que houve um pequeno atraso devido as chuvas: "no transformador é usado um óleo isolante, ele não pode sofrer contaminação de umidade, então, foi feito gradativamente é por isso que atrasou um pouco a troca do Trafo, mas foi energizado, neste último domingo, às 11 horas da manhã, sem interrupção".

Por outro lado, os funcionários ressaltaram que tudo o que se falar de desligamento a partir de então, ou seja, que vai desligar por causa do transformador, não é verdade e será apenas puro boato: "tudo o que ocorrer agora é para extensão de rede, de melhorias, crescimento de Olímpia e aí a CPFL avisa com antecedência. É um procedimento normal de comunicação".

No entanto, em virtude do longo período que demanda para uma ocorrência do gênero do ‘apagão’ ocorrido em Olímpia, os funcionários preferem nem mesmo comparar a situação como um aprendizado para a empresa.

"Lição na verdade, com relação ao acidente, é aquilo que o engenheiro falou. Foi uma coisa rara, o que a gente pode fazer de lição é em função de uma outra ocorrência, procurar atender de uma forma mais rapidamente, não que o esquema tenha sido errado, mas vai se aperfeiçoando a cada atendimento. Como é uma ocorrência que acontece a cada 25 anos, então, é difícil você tirar experiência lá de trás para esta daqui, então, o que serviu daqui, quem sabe daqui 25, 30 anos seja utilizado".

Sobre a comunicação da empresa com a imprensa no sentido de divulgar os fatos, na edição passada foi informado por esta Folha, que a assessoria de imprensa não havia retornado a uma solicitação de informações feita via e-mail. Na verdade, ocorreu um erro na verificação da caixa postal do jornal e a resposta enviada pelo assessor de imprensa da CPFL, Sidnei Flaibam, acabou passando desapercebido pela editoria.