DA REDAÇÃO COM BLOG DO CONCON

A transferência do padre José Antônio Quis­so­to (foto acima), que era o vigário da Paróquia de São João Batista, a mais antiga de Olím­pia, que foi encaminhado para assumir a mesma fun­ção no município de Ca­jobi, acabou gerando mais uma polêmica na re­de social Face­book. Para o seu lugar fo­­i destacado o padre An­tônio Marcos Vi­aro (foto abaixo), que ultimamente estava atuando em Jabo­ran­di.

Provavelmente por ser alegre, comunicativo, sem­­pre motivando as celebrações com as suas can­ções, mas ao mesmo tempo sério, os fiéis da comunidade de São João Batista não estariam aceitando passivamente a troca que foi determinada pela Diocese de Barretos, a qual Olímpia pertence.

O anúncio foi feito no final da Missa da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na sexta-feira da semana passada, dia 8, na Capela da Casa da Congregação dos Padres De­ho­nianos, na Cidade de Maria, em Barretos, pelo chanceler do bispado, padre Luís Fernando Nascimento.

Segundo o comunicado, o padre José Antônio Quissoto, até então vigário da Paróquia São João Batista de Olímpia, foi trans­ferido para a Paróquia Nossa Senhora da Abadia de Cajobi, onde será pároco.

Por outro lado, o padre Antônio Marcos Viaro, então pároco da Paróquia São Gabriel de Jaborandi passará a ser pároco da Paróquia São João Batista de Olímpia.

Em razão da polêmica criada, José Antônio Quis­soto publicou uma nota aos fiéis da Paróquia de São João Batista, afirmando que “um é que planta, outro é que rega, mas é De­us quem dá o crescimento”.

“Diante da notícia de mi­nha transferência para a Paróquia de Nossa Senhora da Abadia de Ca­jo­bi e Capela São Bento de Monte Verde Paulista, que­ro deixar aqui minha gratidão por todas as manifestações que tenho recebido”, acrescentou.

Além disso, deixa a entender que teria, inclusive, participado da mudança: “também dizer que participei deste processo por acreditar profundamente que nossa vocação sacerdotal está fundamentada totalmente no serviço e nas necessidades da Igreja”.

“E a Paróquia São João Batista e o povo todo de Olímpia está e estará presente em minha história, num tempo rico e frutífero de minha caminhada sacerdotal. Aqui aprendi muito com a Comunidade e com o mestre na arte de servir, administrar e pregar, o sábio Mon­se­nhor Antônio Santcli­ments Torras”.

“Quando foram decididas estas transferências, não imaginava o tamanho da estima que tinha e tenho perante o povo de Deus. E isso me engrandece. Mas, como servo, preciso cuidar do ego para que não atrapalhe a missão. E, minha missão agora é esta apresentada pela igreja. Vou vive-la com solicitude e doação, porque isto faz parte de minha vocação”, reforça no final de sua mensagem.