23 de junho | 2019

TCE diz que Olímpia tem quatro obras paralisadas ou atrasadas que já totalizam mais de R$ 25 milhões

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Um levantamento realizado pelo Tribunal de Con­tas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que foi divulgado esta semana através de um mapa, com dados atualizados até abril próximo passado, aponta a existências de quatro o­bras no município da Estância Turística de Olím­pia, que estão nas condições de atrasadas ou paralisadas, que já totalizam R$ 25.022.746,87.

Dentre elas aparece a o­­bra para a construção da Es­tação de Tratamento de Esgoto (ETE), que ficou co­­nhecida nos meios políticos por Bostó­dro­­mo (fo­to), que está sendo realizada pela empresa paulis­ta­na ETC – Empreendi­men­­tos, Tec­no­­logia e Cons­­­­­tru­ção Lt­da., além da rodovia Assis Cha­teaubri­and, SP-425.

O projeto dessa obra que iniciou em 2011 e ainda está, segundo consta, em fase de conclusão, sub­stituiu a lagoa de trata­men­­to de esgoto que seria construída ao lado do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, prejudicando o desenvolvimento do chamado Vale do Turismo.

Trata-se de uma obra pa­ra esgotamento sanitário, com rede coletora, estações de tratamento e similares, que, segundo o TCE, está atrasada. Uma contra­tação de responsabilidade do Departamento de Á­guas e Energia Elétrica (DA­­­EE), com o valor inicial R$ 20.666.631,12. Porém, segundo aparece no painel do TCE, já consumiu R$ 23.580.941,56.

Uma obra que aparece como paralisada é relacionada ao abastecimento de água, com captação, adu­ção, tratamento e similares, para a qual foi contratada pela prefeitura municipal, a empresa Meribá Engenharia e Indústria E­ireli – ME, pelo valor inicial de R$ 344.886,47. Porém, segundo o órgão de fiscalização, não há informação de valores já pagos.

Também aparece como atrasada uma obra contratada pela Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambi­ental. A empresa contratada foi a Água Nossa Poços Artesianos Ltda. pelo valor inicial de R$ 3.428.500, sendo que já foram pagos R$ 3.085.650,00.

Ainda tem uma obra que também aparece co­mo a­tra­sada, que está sendo realizada pela empresa Envi­roment Construtora Eireli, relacionada ao setor da sa­úde, também contratada pe­la Daemo Ambien­tal pe­lo valor inicial de R$ 582.­729,28, sendo que já teriam sido pagos R$ 367.062,­02.

REGIONAL

Nas mesmas condições o painel mostra obras nas regiões de São José do Rio Preto e Barretos.

Em Rio Preto há cinco obras nas mesmas situações, que totalizam R$ 108.689.032,94. Votupo­ranga aparece também com quatro obras e um total de R$ 5.468.706,00. E, em Bady Bassit, há uma obra com valor estimado em R$ 253.543,44.

No município de Barre­tos são 16 obras que estão atrasadas ou paralisadas, com um total de R$ 53;561;887,65, o maior valor entre todas. Já em Bebedouro são 9 obras nas mesmas condições com o total de R$ 29.174.351,97.

COMARCA

Mas o problema atinge também cidades da mi­­­cro­r­­re­gião de Olímpia, como, por exemplo, Altair onde há uma obra estimada em R$ 267.507,52, ligada ao setor de Saúde. Em Cajobi há uma grande obra contratada com a Companhia de Desenvolvimento Ha­bi­tacional Urbano (CDH­U), no valor de R$ 8.740.­137,24. E em Em­ba­­úba, u­ma obra do setor da Educação com o valor de R$ 1.539.138,76. Já Guaraci e Severínia não a­parecem no painel.

Obra de galeria no DI precisa de autorização do Fehidro

Embora aparecendo no levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), como estando atrasada ou mesmo paralisada, uma obra para implantação de galeria plu­vial no Distrito Industrial (DI), na zona norte da cidade, ainda não foi a­utorizada pelo Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), mas embora ainda sem uma data exata, está prestes a ser autorizada e consequentemente i­niciada pela empresa Me­ri­bá Engenharia e Indus­tria Eireli – ME.

O atraso, segundo a assessoria da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Olímpia se deu em razão de necessitar de u­ma autorização do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para duplicação da rodovia de a­cesso Wil­quem Manoel Neves.

Segundo o TCE, trata-se de uma obra do segmento de abastecimento de água – Captação, Adução, Tratamento e similares, que cons­ta como paralisada – na verdade nem mesmo iniciada – contratada pelo valor inicial de R$ 344.886,47. E, em razão disso, não constar nenhum valor pago ainda.

“Projeto aguarda aprovação do Fehidro, o que deve ocorrer ainda neste mês. Houve atraso devido a autorização do DER para a duplicação Rodovia Wil­quem Manoel Neves”, diz trecho da nota encaminha à redação.

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