23 de outubro | 2012

Suspensão de cirurgia e falta de atendimento já viram casos de polícia

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A suspensão das cirurgias eletivas e a falta de atendimento de urgência, casos que deveriam ser atendidos pela Santa Casa de Olímpia através do SUS (Sistema Único de Saúde), acabaram virando mais um caso de polícia envolvendo o sistema de saúde pública local.

As situações foram registradas na Delegacia de Polícia no início da manhã desta terça-feira, dia 23, pelo motorista Lucas Messias Franco, de 37 anos de idade, morador na Rua Bartolomeu Ittavo, número 890, no Jardim São Francisco, zona norte de Olímpia.

De acordo com a informação divulgada, tudo começou quando ele chegou à Santa Casa por volta das 5h30 para que fosse internado e passasse por uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada eletiva, com o médico José Augusto Zambom Delamanha.

No entanto, ao entregar o envelope com a documentação necessária para a atendente da Santa Casa, foi informado que a cirurgia não seria realizada. A atendente teria afirmado que não poderia fazer nada e ainda que ele poderia fazer o que quisesse.

Entretanto, nesse tempo em que permaneceu no hospital, ele percebeu a chegada de uma mulher grávida que estava sozinha e sentindo dores, provavelmente em trabalho de parto, que também teve o atendimento recusado.

 

Preocupado com a situação dessa mulher, cuja identidade não foi divulgada, ele a colocou em seu próprio carro e a levou para que pudesse ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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