O técnico em refrigeração Dênis da Silva, de 34 anos de idade, morador de São José do Rio Preto, que segundo consta seria suspeito de integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que age principalmente no Estado de São Paulo, quase sempre a partir do interior de presídios, foi condenado a 18 anos de reclusão em regime fechado.

O julgamento presidido pelo juiz da 3.ª vara local, Sandro Nogueira de Barros Leite, ocorreu na quarta-feira desta semana, dia 28, no fórum de Olímpia.

O réu é acusado de prática de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Por já se encontrar preso preventivamente, ele retornou à cela e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

De acordo com a denúncia, na madrugada do dia 3 de dezembro de 2009, no quilômetro 147 da rodovia Assis Chateaubriand, próximo do distrito de Ba­gua­çu, Dê­nis da Silva, juntamente com seu primo Fábio Aparecido da Silva, teria assassinado Leandro Eduardo Lima Carlos, que também residia em Rio Preto, com 32 golpes de faca. O processo foi des­mem­brado e apenas um acusado foi julgado na quarta-feira.

Na época do crime, segundo apurado por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Preto, os do­is acusados e a vítima praticavam furtos de motos e depois pediam resgates para os proprietários para devolvê-las. Mas em um dos casos a polícia descobriu e os dois teriam suspeitado de que teria sido Leandro quem teria informado à polícia e resolveram matá-lo.

A dupla estava acusada de homicídio triplamente qualificada (motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa do ofendido) e formação de quadrilha. Na defesa atuou o advogado rio-pre­ten­se Eduardo Nimer Elias.