23 de março | 2011
SP-425 ganha destaque negativo por causa da quantidade de buracos
A rodovia Assis
Chateaubriand, SP-425, que passa por Olímpia ligando as regiões leste e oeste
do Estado de São Paulo, está cotada entre as três das principais rodovias da
região que mais colocam em risco a vida de motoristas devido à quantidade de
buracos no asfalto. No entanto, não há previsão para uma solução definitiva,
mas apenas paliativa.
Os problemas foram
encontrados pela reportagem do jornal Diário da Região, de São José do Rio
Preto, na Assis Chateaubriand (SP-425), Euclides da Cunha (SP-320) e
Transbrasiliana (BR-153).
A estrada mais
danificada é a Assis Chateaubriand, no trecho entre Olímpia e Rio Preto. A cada
200 metros é possível encontrar um buraco ou um reparo mal feito.
O ponto com maior
dificuldade de tráfego fica no quilômetro 150, entre Olímpia e Guapiaçu. Em uma
extensão de 900 metros, as crateras voltaram a aparecer depois de um serviço de
tapa buraco mal executado. Três quilômetros à frente, o mesmo problema.
Outro perigo está localizado no quilômetro 146, na mesma rodovia, sentido
Olímpia a Rio Preto. No local há terceira faixa, porém na pista da direita
existem dois grandes buracos, suficientes para “engolir” o pneu de um carro.
Com a água da chuva,
eles se camuflam na malha asfáltica, fazendo com que os motoristas não consigam
identificá-los. Além disso, o pavimento ao redor está desmanchando.
Na rodovia Euclides da Cunha, entre Mirassol e Cosmorama, o problema é o mesmo.
A pista está danificada em vários locais e o serviço de tapa-buraco não
resistiu à força da água.
Situação parecida
nota-se na BR-153, entre Nova Granada e Icém. A rodovia passou a ser
administrada por uma concessionária, a Transbrasiliana, em 2009.
O trecho todo foi
recapeado na época, porém o asfalto não suportou as últimas chuvas e o intenso
fluxo de veículo pesados. Já existe uma série de pequenos buracos que
prejudicam o tráfego.
OUTRO LADO
O Departamento de Estradas e Rodagem (DER), administrador das rodovias Assis
Chateaubriand e Euclides da Cunha, informou que realiza diariamente manutenção
de rotina, incluindo o tapa-buraco. O órgão estadual não deu previsão para
recapeamento das vias.
Já a concessionária
Transbrasiliana, responsável pelo BR-153, reconhece que o pavimento está ruim
em alguns trechos e culpa as chuvas, que estariam impossibilitando a execução
dos reparos.
Em nota, a empresa
diz que a rodovia está em fase de recuperação e o trabalho se estenderá até o
quinto ano de concessão (2013). Informou ainda que 14 equipes trabalham
atualmente na realização dos serviços de manutenção e recuperação do pavimento.
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