05 de dezembro | 2021

Será que teremos Reveillon e carnaval?

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Governador de São Paulo voltou atrás e manteve uso de máscara ao ar livre em todo o Estado. Doria também diminuiu de 5 para 4 meses prazo para tomar 3ª dose e defendeu que prefeitos cancelem as festas de fim de ano.

Fernando Cunha instituiu o “Passaporte Vacinal” em Olímpia. Dória pediu aos prefeitos de São Paulo que cancelem as festas de Réveillon.


José Antônio Arantes
Duas tomadas de posição e uma afirmação do governador João Dória na quinta-feira, 02, estão fazendo muita gente pensar que a pressão poderá ser grande de tal forma que poderá levar o prefeito Fernando Cunha a cancelar a realização do Réveillon 2022 no estacionamento do Thermas e até o carnaval do ano que vem.

As tomadas de posição e a própria afirmação aconteceram na quinta-feira, 2, quando o governo de São Paulo decidiu voltar atrás e manter a obrigatoriedade de máscaras ao ar livre como medida de prevenção ao coronavírus revogando a decisão de 24 de novembro, que desobrigaria o uso do item de segurança a partir de 11 de dezembro.

Ainda na quinta-feira, foi anunciada a antecipação da dose de reforço para quem tomou a segunda dose de cinco para menos quatro meses. Até esta quinta-feira, o intervalo era de cinco meses. As duas medidas foram tomadas por precaução devido à variante Ômicron.

“Decidimos adotar essa medida por prudência com o cenário epidemiológico no Estado. Todos os números demonstram que a pandemia está recuando em São Paulo, mas vamos optar pela precaução. O nosso maior compromisso é com a saúde da população”, falou Doria em coletiva de imprensa na quinta-feira, 2. A obrigatoriedade de máscaras em todos os ambientes está em vigor desde 7 de maio de 2020.

No dia anterior, no entanto, o governador João Dória defendeu que prefeitos paulistas suspendam festas de réveillon no Estado por causa da chegada da variante Ômicron, a quarta onda da covid-19 na Europa, e dezenas de capitais no Brasil que já desistiram de eventos públicos no fim do ano, inclusive a cidade de São Paulo.

“Vamos no caminho da cautela e do zelo para proteger vidas. Não era hora de fazer festas de réveillon”, disse Doria, em viagem oficial a Nova York para encontro com investidores organizada pela InvestSP. “Embora seja decisão dos municípios, não me parece a hora adequada”, acrescentou.

Em Olímpia, embora a atração dos turistas não seja a realização nem do Réveillon nem do carnaval de rua, que funcionariam como um atrativo a mais para vender a estadia de turistas na estância, alguns resorts já estariam com 80% de reservas confirmadas principalmente para o Reveillon, tendo usado o evento como atrativo.

Para pessoas ligadas ao governo local, com trânsito também entre os empreendimentos turísticos, o prefeito, até no mais tardar no dia 15 deste mês deverá “descascar este abacaxi”, confirmando ou cancelando o Réveillon e decidindo se vai realizar ou não o carnaval de rua do ano que vem.

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