04 de agosto | 2013

Secretário de Cultura já admite retorno do Fefol para agosto

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Reconhecendo a situação criada com o intenso frio registrado em pelo menos cinco dias do evento, o secretário municipal de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer, Gustavo Zanetti (foto), admitiu nesta semana que a 50.ª edição do Festival Nacional do Folclore (Fe­fol) em 2014, já poderá ser realizada no mês de agosto. “Voltar para a­gosto não vai ser ruim e o prefeito ter mudado (para julho) também não foi. Foi bom enquanto esteve em julho”, afirmou.

No entanto, ele insiste em modernizar o folclore, portanto conseguir o impossível que é modernizar o passado, pois folclore é tradição, assim como já vem sendo defendido há vários anos. “O amor que o professor José Sant’anna tinha pelo festival era imensurável, mas sabemos que também o mundo vai se evoluindo. O tempo vai passando e temos que fortalecer mais (o festival)”, afirma.

Segundo ele uma eventual volta para o mês de agosto depende do resultado de uma pesquisa realizada por uma empresa contratada para atuar durante o festival. Mas há quem afirme que o festival em julho não atrai mais turistas para a cidade como vem sendo apregoado e, ao mesmo tempo deixaria o mês de agosto sem nenhuma atração turística, com a cidade ficando dependente apenas do Parque Aquático Thermas dos Laranjais em um mês que não é de férias.

Mesmo sem definir por uma provável mudança, o secretário de cultura também entende que em julho há dificuldades para o envol­vimento dos alunos das redes escolares, municipal e estadual, com o evento.

OUTRAS ALTERAÇÕES

Entra as mudanças que proporá, estaria o corte de grupos. Ao blog do radialista Orlando Ro­dri­gues da Costa, ele falou em “corte de alguns grupos” e revelou a intenção de cobrar um pouco mais daqueles que vierem. “Vamos fazer com que venham também com um pouco de recursos. Se já está vindo, vem com recursos próprios, também”, propõe.

Segundo o blogueiro, “o secretário acha que há uma relação desvantajosa da organização da festa com os grupos que para cá vêm. Algo como receber verba no município de origem, e ainda assim cobrar da comissão outro tanto, geralmente escondendo que receberam verba para vir”.

“Apertamos um grupo de cuja Câmara de Vereadores da cidade chegou um ofício informando que tinha sido liberada uma verba de R$ 25 mil para poderem participar do Fefol, mas estavam cobrando também de nós para a viagem. En­tão, vamos tentar ter o controle mais na mão. Tem coisas com as quais gastamos que não seriam necessárias, que poderia ser gasto com grupos da cidade”, teria afirmado também ao blog.

 
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