27 de março | 2016

Secretária justifica mas dá mostras de que saúde escondia casos de gripe suína

Compartilhe:

Ao se manifestar a respeito da situação local em relação a gripe Influenza A, denominada cientificamente por H1N1, mas conhecida popularmente por gripe su­ína, de certa maneira, a secretária municipal de Saúde, Silvia Elizabeth Forti S­torti, embora tenha tentado justificar, acabou por dar mostras de que realmente estava escondendo casos positivos regis­tra­dos na cidade.

A possível confirmação se deu no início da tarde de quarta-feira, dia 23, quando concedia entrevista a uma emissora de rádio da cidade, quando então confirmou um terceiro caso da doença. “Foram três casos de H1N1. Dois aqui no município e um que ficou na cidade de São José do Rio Preto”, contou quando questionada se o caso confirmado na segunda-feira, dia 21, se tratava do segundo caso, sendo considerada a informação oficial de até então apenas um caso.

A informação passou a ser causa de uma preocupação ainda maior da parte dos dirigentes da saúde local. Por isso, de acordo com a secretária, uma campanha de vacinação contra a H1N1 está prevista para iniciar no próximo dia 30 de abril.

Veja o texto da nota divul­gada no início desta semana: “A Secretaria da Saúde da Estância Turística de O­lím­pia recebeu no início da tarde de ontem, 21, a confirmação do segundo caso de paciente contaminado com a Gripe H1N1. O paciente já está de alta médica e não oferece risco de contágio. A demora para a confirmação ocorre em virtude dos atrasos nos laudos provenientes do Instituto Adol­fo Lutz. Este é o segundo caso registrado no município”.

PUXANDO O FIO DA MEADA

Como se recorda, na edição passada esta Folha da Região publicou que a Secretaria Municipal de Saúde poderia estar escondendo casos positivos de Influ­enza A, que teriam sido registra­dos em Olímpia nos últimos meses.

Enquanto até então havia sido confirmado oficialmente apenas um caso cujo exame deu resultado positivo, já havia pelo menos outro caso que foi confirmado pelo diretor clínico da Santa Casa, Nilton Roberto Mar­tinez.
Sobre a existência de um segundo caso confirmado o médico explicava que o que sabia era de um caso de u­ma criança ou uma mulher que (o resultado) era positivo e de um funcionário público municipal que também foi positivo.
O caso então confirmado oficialmente foi o de uma mulher, cuja idade não foi divulgada e que, segundo as informações já passava bem e sem risco de transmitir a doença para outra pessoa.

Mas, segundo comentários que circulavam na cidade e que chegaram até a redação do jornal, já haveria um terceiro caso confirmado que seria de um menino ou menina. No entanto, ao confirmar o terceiro caso a secretária não indicou como seria esse ou essa paciente.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas