24 de junho | 2007

Saúde e asfalto são quase 70% dos problemas da cidade

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As dificuldades que as pessoas enfrentam rotineiramente quando necessitam de cuidados médicos, sejam com a falta de médicos ou mesmo do próprio medicamento tão necessário para a cura e, ainda, as péssimas condições nas quais se encontra mais de 90% da malha viária da cidade, forma quase que 70% dos problemas de Olímpia apontados na enquête realizada nesta semana pela reportagem desta Folha, como forma de marcar a passagem do Dia do Padroeiro, São João Batista, neste domingo, dia 24 de junho.

Mesmo não se tratando de uma pesquisa científica, pelo menos dentre as pessoas que foram entrevistadas pela reportagem, é nítida, em quantidade de reclamações, que esses são os principais problemas a serem enfrentados pela administração atual.

Reclamações estas, que têm sido constantes, não apenas nas enquetes realizadas por esta Folha, mas também, que pode ser constado por quem acompanha os noticiários das emissoras de rádio da cidade.

Além dos problemas ligados a área de saúde e a pavimentação de ruas e avenidas, a falta de empregos e as condições do comércio local, além da total ausência de praças esportivas, também receberam apontamentos feitos pelos entrevistados.

No caso do auxiliar de escritório Fabio Henrique de Carvalho, 29 anos, é patente a precariedade do sistema público de Saúde de Olímpia. Ao ser perguntado a respeito do que estaria faltando para a cidade, quer dizer, o que a cidade ainda não tem, foi enfático ao afirmar: "Melhoramento na saúde".

Já o balconista Reginaldo Rodrigues, 25 anos, os problemas vão além das necessidades sempre verificadas na área da Saúde pública, chegando à maior degradação do visual da cidade. "Melhorar a saúde e as vias da cidade estão muito feias também", definiu em sua resposta.

A pavimentação, que aliás fica em segundo lugar nos problemas apontados, também é preocupação da operadora de caixa Flavia Marcato Brancalião, 28 anos, que acrescenta a falta de uma quantidade maior de empresas gerando mais postos de trabalho para a população.

"A nossa cidade está precisando de uma melhoria no asfalto. Está em situação assim (ruim) quase na cidade toda. Então, é melhorar o nosso asfalto para as pessoas estarem andando com os seus veículos, inclusive gerando até acidentes. E mais empregos. Que a prefeitura pudesse incentivar as empresas estarem instalando seus estabelecimentos aqui para poder gerar mais empregos", comentou.

Falta de tudo

Para a auxiliar de crediário Michelli Mourello da Silva, 25 anos, no entanto, a falta de cuidados com a pavimentação das ruas é quase que exclusiva na periferia da cidade. Ela entende, inclusive, que divide sua opinião com a maior parte da população.

"Acho que a maioria tem as mesmas opiniões com o asfalto da cidade, porque o prefeito, a maioria das vezes ele está dando preferências para as ruas aqui do centro e como moro em um bairro como a Cohab III (Jardim Hélio Casarini), fica restrito e o asfalto não é muito bom. Gostaria que trouxesse mais eventos e publicidade da cidade", respondeu.

A demora para a concretização de uma consulta com um médico especialista, quando se trata do serviço público de Saúde, foi apontada pelo operador de refrigeração industrial, no momento atuando como vendedor ambulante, Antonio Rodrigues, 60 anos.

"O problema de saúde que está muito carente é um ponto principal que acho. Eu tenho ido ver … vou marcar uma consulta e às vezes você tem que fazer aquele exame hoje, aquela consulta tem que esperar dois ou três meses para poder concretizar", disparou.

Solução para o comércio local que poderia estar até vivendo momentos melhores dentro da atual conjuntura econômica do município que tem, mesmo sem estruturação da administração pública, caminhado para o desenvolvimento através do turismo, foi reclamação da vendedora Elizangela Cristina Galetti: "Acho que o comércio está muito ruim, que precisava dar uma solução para o comércio".

A área de esportes, que para alguns não recebe nenhum incentivo do Poder Público, foi apontado pelo vendedor André Livrari Costa, 23 anos: "Gostaria para a rapaziada aí, o público jovem, de pista de skate para a prática do esporte, já que teve o evento aí nesse fim de semana e a galera da cidade mostrou que tem capacidade. O que está faltando é um pouco de esporte mesmo".

 

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