05 de abril | 2009

Santa Casa será credenciada para atender no setor de oftalmologia

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Uma novidade anunciada pela Secretária Municipal de Saúde, Silvia Elisabeth Forti Storti, na quinta-feira desta semana, dia dois, é que a Santa Casa de Olímpia será credenciada para o atendimento completo em oftalmologia. É uma notícia muito boa que vai ofertar para o SUS (Sistema Único e Saúde), toda a parte oftalmológica. "Isso vai resolver um problema não só do município de Olímpia, mas da microrregião e de outros que não fazem parte da microrregião", comenta.

De acordo com Forti, todas as portarias referentes à rede de oftalmologia foram repassadas para a Santa Casa para que manifestasse interesse em credenciar o serviço. "Hoje, a oftalmologia é um dos nós, não só do município de Olímpia, mas da maioria dos municípios do Estado de São Paulo. A partir do momento que tivermos o serviço aqui, tudo será realizado aqui", comemora.

Atualmente, segundo a secretária, todos os procedimentos do setor são encaminhados para São José do Rio Preto: "não só para a Santa Casa, mas para o município é muito importante, porque estamos melhorando a complexidade do hospital. Ela (provedora) está investindo. Hoje será oftalmo, amanhã pode ser um outro serviço. O que a gente conseguir realizar dentro do município é muito importante. Com isso melhoramos o faturamento da Santa Casa, fora o conforto que terá para o paciente que não precisará se locomover para outra cidade".

Forti anunciou que trabalha em conjunto com a diretoria da Santa Casa e que na quarta-feira desta semana, dia 1.º, permaneceu a tarde toda até por volta das 19h30, conversando com a provedora Helena de Souza Pereira, a respeito dos problemas sobre a parceria entre o município e a Santa Casa.

"Em relação ao pronto-atendimento, o município compra da Santa Casa de Olímpia. Temos uma contratualização em que é comprado um X de procedimentos num mês. Por isso que não tem nas unidades. Porque é comprado da Santa Casa. O que acontece e que a gente tem que sentar e estamos fazendo, é tentar organizar melhor o fluxo e adotar alguns protocolos para que não aconteçam essas situações".

Disse ainda sobre as reclamações da provedora: "tem que ser reavaliada a contratualização. Temos que verificar as metas físicas, quantitativas e qualitativas e é feito isso. Tanto que estávamos conversando com o administrador da Santa Casa, no ano de 2008, o atendimento do Pronto Socorro ficou dentro do contratualizado. Esse ano, janeiro e fevereiro, também ficou dentro do contratualizado".

Forti explica que o que fugiu da normalidade, o que também ocorreu em 2008, foi o mês de março, que coincide com a época do início da safra da cana-de-açúcar. "Não só na Santa Casa, nas unidades também nós checamos, fizemos esse levantamento dos dados e os prontuários novos foram num número muito grande de pacientes novos, vindos mesmo de outras localidades", explica.

O Pronto Socorro, segundo a secretária, é da Santa Casa: "O município compra os serviços, como compra também na parte de internação. A Santa Casa oferece os serviços e, dentro do estudo e da quantidade necessária, é feita a compra desses serviços e é repassado o valor mensalmente".

Inviável

Por outro lado, Forti acha inviável a Secretaria de Saúde ter um Pronto Socorro próprio. De acordo com ela, está em estudo investir nas UBS que já estão abertas até às 22 horas, para que um médico permaneça no local o tempo todo.

"Agora, o Pronto Socorro, particularmente, tem que funcionar perto da Santa Casa e como já tem lá, o ideal é que se continue, porque num caso em que você precise de agilidade, em relação ao atendimento, você já está ali. Se você tem ele distante, vai prejudicar o próprio paciente na rapidez do atendimento", acrescenta.

 

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