07 de julho | 2019
Salata diz que estão usando secretarias da Saúde e Assistência Social para fazer campanha política
Durante a sessão ordinária realizada na Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia, na noite da segunda-feira desta semana, dia 1.º, o vereador Luiz Antônio Moreira Salata voltou a denunciar que, além do prefeito Fernando Cunha, os secretários de Saúde e de Assistência Social, Marcos Roberto Pagliuco e Izabel Cristina Reale Thereza, respectivamente, estariam “fazendo campanha política eleitoral” de forma antecipada, o que, caso seja confirmado, estariam ferindo as normas que regem as eleições no Brasil.
Salata voltou a denunciar que na Saúde, além de ter cabide de emprego, o “secretário oculto”, ex-vereador e ex-candidato a prefeito, Hilário Juliano Ruiz de Oliveira, estaria entregando a seus eleitores resultados de exames e medicamentos. Enquanto que, na Assistência Social, Christina Reale também estaria praticando campanha antecipada, depois de ter transformado a pasta em um cabide de empregos e diz que quem não concorda com seus pensamentos e que ela “abre a caixa de maldades a quem considera seu desafeto”.
Já em relação ao prefeito, de acordo com Salata, um dos pontos da ação eleitoreira antecipada estaria na contratação de mão-de-obra terceirizada, por meio da qual o governo estaria contemplando cidadãos de modo geral.
“O Tribunal de Contas não sabe, o Ministério Público não sabe, mas este governo está extrapolando todos os princípios estabelecidos na Carta Magna, no que diz respeito à lisura frente a cargo público”, disse o vereador.
Salata informou que seu foco está em duas secretarias, “que estão fazendo campanha política antecipada”: a primeira é a Saúde, “que tem um secretário oculto (no caso ele se refere ao ex-vereador Hilário Ruiz), que entrega medicamentos e exames a seus eleitores”.
A segunda “é a de Assistência Social, um verdadeiro absurdo”, diz o vereador. Segundo ele, o setor “tem funcionários para todo lado, você chega lá e ‘tromba’ com as pessoas”. Além disso, a secretária Cristina Reale, no seu entender, “tem um comportamento que afronta os princípios da administração pública, além do que persegue quem não concorda com ela, é nepotista e merece intervenção desta Casa (de Leis)”.
Outra acusação grave de Salata foi a de que Reale estaria “há dois anos e meio fazendo campanha” e teria aberto sua “caixinha de maldades contra aqueles que considera seus desafetos”.
Salata entende que “é muito grave, gravíssimo, e nós, como agentes políticos que temos representação popular outorgada pela população, temos que combater estes excessos, porque não é possível que aqui, sendo a caixa de ressonância da comunidade, venhamos admitir estes fatos imorais e ilícitos”.
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