O Redome (Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea), com sede no Rio de Janeiro, já detectou a existência de oito possíveis doadores de medula óssea em Olímpia e, segundo consta, demonstrando bastante surpresa com os resultados. Até no final de semana era sete pessoas e, na segunda-feira, dia 14, surgiu mais uma.

“O pessoal tem ligado há quatro semanas consecutivas e isso é uma exceção e foge das estatísticas previstas para encontrar doadores compatíveis com as pessoas que necessitam de transplante”, explica o administrador paroquial da Quase Paróquia São José, padre Ivanaldo Mendonça.

A estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que ocorra um doador a cada 100 pessoas com laços sanguíneos, ou seja, que sejam parentes da pessoa receptadora. No caso de não serem parentes, a probabilidade passa a ser de um para cada 1000 possíveis doadores.

Explica o padre Ivanaldo que o resultado ultrapassa todas as expectativas do Redome, levando, inclusive, até a se pensar em fazer um estudo científico para entender melhor a situação.

“Porque deve e pode haver alguma questão referente às etnias e isso favoreceria muito o empenho dessas campanhas realizadas, não só pelo Hospital de Câncer, mas por muitas outras instituições de saúde”, reforçou.

A campanha de cadastramento realizada em 2006 na cidade de Olímpia, sob a coordenação do Hospital de Câncer – Fundação Pio XII – de Barretos, catalogou 1.840 voluntários.