No sábado passado, dia dois de agosto, o município de Guaraci recebeu uma visita que exigiu um aparato muito grande para a segurança do visitante. Foram acionadas as Polícias Federal e Rodoviária Federal, para recepcionar o presidente da Costa Rica, Óscar Arias Sánchez.

Ele desembarcou no aeroporto Manoel Eribelto Reino, em São José do Rio Preto, em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), na manhã de sábado para seu último compromisso da visita oficial ao Brasil, iniciada no dia 29. O destino era a usina Vertente, instalada no município de Guaraci.

O objetivo da visita da comitiva costa-riquenha ao País foi conhecer oportunidades de negócio. O principal interesse da Costa Rica é o etanol. A missão foi integrada por ministros, embaixadores, membros do Itamaraty e representantes brasileiros do setor sucroalcooleiro.

De olho nas exportações do etanol aos Estados Unidos, Sánchez veio conhecer a experiência brasileira na produção de álcool e açúcar. O país já importa maquinário brasileiro para o setor há 35 anos.

A primeira parada da missão internacional foi no canavial da usina Vertente. Os estrangeiros viram em ação a máquina que faz o corte da cana-de-açúcar. A principal diferença que encontrou foram a automação da usina Vertente e a limpeza do local.

Na Costa Rica, o trabalho nos engenhos é feito por uma grande quantidade de pessoas e o local é sujo. Outra meta do país é fazer melhor uso da biomassa da cana (bagaço, palha e ponteiro) para geração de energia elétrica. Por enquanto, lá, a geração é por meio de hidrelétricas.

A usina Vertente, em Guaraci, chama a atenção pela automação na produção de açúcar e álcool, com destaque para o difusor (que substitui a moenda). São poucos os funcionários para fazer funcionar as engrenagens. A Vertente tem como sócias a Usina Moema e a CLEEL Empreendimentos.