23 de novembro | 2014

Presidente da ACIO cobra prefeito pelo fim de feriado

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Ao que tudo indica a polêmica em que se transformou a ideia de acabar com os vários feriados, mas que veio à tona apenas por ocasião do feriado municipal da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, ainda terá pelo menos mais alguns capítulos.

Agora, o presidente da ACIO (Associação Comercial e Industrial de Olímpia) e diretor de Comércio e Indústria da Secretaria Municipal de Agri­cultura, Indústria e Comércio veio à público cobrar a manifestação do poder público.

“O poder público agora, tem que fazer o papel dele, que é executar e legislar. Porque é isso que a sociedade civil tem que cobrar de vereador, do prefeito municipal, o que é que vai acontecer após essa discussão”, afirmou durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio.

Flávio Vedovatto afirma que, além dos próprios comerciantes, a ACIO e o sindicato do comércio varejista estão fazendo suas partes, mas reclama do alto índice de impostos que pagam e que por isso o comércio tem de abrir suas portas.

Ainda justifica a parcela do comércio na economia local atualmente. Segundo ele, atualmente o comércio e a indústria representam aproximadamente 90% da economia do município de Olímpia.

PROBLEMA SÃO HORAS EXTRAS

Arantes afirma também que uma convenção coletiva entre o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista) e sindicato dos funcionários do comércio já firmou acordo autorizando a abertura do comércio em datas comemorativas, favorecendo a ACIO em feriados como o caso do dia 20 de novembro, mas que ficou estabelecida a necessidade de pagar adicionais como as horas extras. Quer dizer, autoriza o comércio a trabalhar, mas manda pagar horas extras aos empregados. “Mas tem vários adicionais de pagamento que o empresário tem que fazer em todas as datas comemorativas, não só no dia 20 (novembro)”.

Como se recorda, para o presidente da entidade, o ideal seria a data ser transformada em um feriado facultativo, ou seja, o comerciante que quisesse poderia abrir suas portas e trabalhar normalmente.

Arantes faz menção ao movimento iniciado para acabar com o feriado municipal em São José do Rio Preto, iniciado pela Associação Comercial e Industrial de Rio Preto (ACIRP), mas que, pelo menos por enquanto, não surtiu o efeito desejado.

Além disso, Arantes apontou também os casos dos feriados municipais do Dia do Padroeiro São João Batista (24 de junho), o feriado religioso de Corpus Christi (data móvel) e o feriado estadual da Revolução de 32 (9 de julho), que ele considera que também atrapalham a economia local.

Flávio Vedovatto reclama que quando da criação do feriado, os representantes clas­sistas do comércio local não foram consultados a respeito da viabilidade e o que isso poderia afetar o segmento.

 

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