31 de agosto | 2014

Prefeitura vai jogar água de esgoto no rio Cachoeirinha

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A Prefeitura Municipal de Olímpia vai jogar a água que sai da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Jardim Santa Fé, na zona leste da cidade, no rio Cachoeirinha, mas aproximadamente a 200 metros de distância da chamada “Ponte da Prainha”, antigo balneário que existia anteriormente, hoje transformado em um ponto de prostituição, basicamente.

Dessa maneira, pelo que se entende, o despejo dessa água será distante no mínimo 400 metros do local onde será implantado o sistema de captação de água no rio Cachoeirinha, para abastecer a Estação de Tratamento de Água (ETA), obras que, embora paralisadas por questões judiciais, está em fase de construção no Jardim Luiza, também na zona leste.

Pelo menos foi isso que a reportagem desta Folha da Região pode constatar no local, no final da tarde desta sexta-feira, dia 29, depois de receber denúncias anônimas de pelo menos duas pessoas, de que algo estranho estaria ocorrendo no local.

Inicialmente foi constatado extraoficialmente, também no local, de que se trataria de uma exigência da Cetesb para que a água, embora despejada no córrego dos Pretos, fosse levada mais abaixo para ser despejada no Cachoei­rinha.

Chegou a se pensar que o serviço que estava sendo realizado no local seria uma situação pior ainda: as duas pessoas que ligaram à redação do jornal estimavam que estariam ou jogariam o esgoto do Jardim Harmonia, diretamente no rio Cachoeirinha.

OUTRO LADO

Por isso nesta semana a reportagem tentou manter contato diversas vezes com o diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, Antônio Jorge Motta, mas nenhum contato foi concretizado.

Sempre nas ligações realizadas a resposta era de que ele ou não estava, ou tinha saído, ou que não tinha chegado. Em uma das ligações a telefonista tentou passar a ligação para um funcionário que seria o assessor de Mota, de nome Alan, mas no departamento para onde a ligação foi transferida a resposta foi de que tinha saído.

Até que nesta sexta-feira, dia 29, a telefonista informou que Mota não iria trabalhar neste dia. Então, houve a decisão de procurar pela assessoria de imprensa, explicando o assunto, quando ficou a promessa de que o contato seria viabilizado. Mas também não funcionou.

TENTANDO COM O PREFEITO

Até mesmo com o prefeito Eugênio José Zuliani a reportagem tentou falar sobre a questão. Ao final de uma entrevista para tratar sobre as alterações do secretariado municipal, o problema foi apresentado a ele, mas também sem sucesso.

Embora tivesse iniciado uma resposta explicando que Mota teria construído uma tubulação para tanto, o prefeito recuou e solicitou que fosse mantido contato direto com o diretor porque ele não estaria muito por dentro de toda a situação.

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