20 de janeiro | 2008

Prefeitura de Severínia deve tentar aprovar orçamento na justiça

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A Prefeitura Municipal de Severínia pode até procurar a justiça para tentar aprovar o Projeto de Lei do Orçamento de 2008, na forma elaborada inicialmente pelo prefeito Izidro João Camacho, ora arquivado por decisão da Comissão de Finanças e Orçamento, por ser considerado inconstitucional.

Pelo menos isso é o que pode ser depreendido da informação passada na quinta-feira, dia 17, por Tomás Camacho Mingatti, secretário de coordenação e gestão municipal. "O departamento jurídico da prefeitura já está empenhado em achar uma solução para esse impasse, inclusive judiciais", informou.

Por outro lado, informou ainda que a prefeitura mantém o expediente normal e não está com as portas fechadas, embora com limitações financeiras.

"A prefeitura precisa de trabalhar em cima de um orçamento e esse orçamento não foi aprovado. Pelo contrário, foi rejeitado por apenas uma das comissões e foi determinado o seu arquivamento. E, diante disso, segundo as informações prestadas pelos nossos jurídicos, a prefeitura fica sem ação porque não tem como fazer despesas e não tem como contrair compromissos. Então, praticamente a prefeitura fica fechada em termos, porque as atividades essenciais serão atendidas. O que não pode é contrair despesas e contratos, essas coisas ficam todas paradas", acrescentou.

No entanto, o departamento jurídico parece reconhecer o que tem sido afirmado pela presidente da Câmara, em relação aos doze avos do orçamento de 2007.

"Essa talvez seja uma das saídas já propostas pelo nosso departamento jurídico, mas tudo faz crer que no máximo até a próxima semana estaremos com tudo isso solucionado", disse.

Atentado

O secretário garante que não há ninguém ligado ao Poder Executivo ao atentado ocorrido na residência da família Dutra. Ele também descarta qualquer possibilidade de que tenha partido dos estudantes que manifestaram em frente à Câmara na terça-feira à noite. "Desconheço qualquer tipo de ações que tenham sido oriundas dessas manifestações, mesmo porque em se tratando de estudantes, que é uma classe bastante esclarecida, acho impossível que tenha partido isso daí", garante.

Já o assessor do prefeito, Ulisses Fernando dos Santos, afirmou que repudia qualquer coisa parecida com a que aconteceu: "Nosso pessoal é consciente, justo e honesto. Com certeza a gente não vai apoiar nenhum tipo de manifestação dessa forma, somos a favor de manifestações pacíficas, como foi aquela dos estudantes na frente da câmara e com certeza não tem nenhuma ligação com o executivo e com nenhum estudante que quer o melhor para eles e para a população".

Para ambos não passa de uma grande coincidência: "A gente também está se privando de … vendo como muita coincidência esse tipo de atentado e repudiamos qualquer tipo de atentado dessa forma. Vamos acompanhar de perto para ver todos os indícios, como foi e o que aconteceu, para também estar passando para os nossos funcionários e os nossos militantes, pode-se dizer assim, que possam estar se esquivando de qualquer comentário".

 

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