A conclusão da obra para a reforma da Estação Rodoviária Paschoal Lamana vai custar quase R$ 400 mil. A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Eugênio Jo­sé Zuliani no último dia 4. Mas a expectativa é de que os trabalhos iniciem até no final do mês de fevereiro. Na mesma data foi assinado o contrato C.S. Construsil Empreendimentos Ltda. – ME, de Barretos, vencedora da licitação.

De acordo com o contrato assinado entre o prefeito e o empresário Silvando An­tônio de Souza Oliveira, representante da empresa, a conclusão da obra está orçada em R$ 362.775,16. O atraso para a conclusão é devido à empresa vencedora da licitação não ter cumprido o contrato para a execução da reforma e obrigado a Prefeitura Municipal a romper o contrato.

Nesta etapa de conclusão será colocado piso em cerâmica esmaltado prensado, forro em lâmina de PVC e revestimentos das colunas das plataformas com alumínio composto.
 

A fachada da rodoviária terá janelas em vidro temperado com estrutura de alumínio, pintura, revestimento e imper­mea­bili­zação.

Como se recorda, no início de fevereiro de 2015, um vendaval registrado em Olímpia carregou parte do que era a nova cobertura instalada no local onde estacionam os ônibus.

Assim como já era até esperado por parte da população ao ver como seria a nova cobertura, uma forte ventania na tarde do dia 22 de janeiro do ano passado acabou arrancando seis ou sete placas plásticas que com­punham a cobertura do estacionamento de ônibus.
Inclusive uma dessas placas medindo cerca de 2 metros por 4 metros, embora sem ter condição de quan­tificar o peso, mas que poderia ferir alguém, acabou indo parar na saída do estacionamento do Supermercado Extra que fica atrás do terminal rodoviário, na Rua 9 de Julho.

LONGO TEMPO PARADA

A obra está paralisada desde o primeiro semestre de 2013, pelo menos, depois de uma “briga” com a Prefeitura Municipal por conta de um aditamento no valor do contrato. Por isso, a CA 2 Engenharia e Construtora Ltda., de Fer­nan­dópolis, acabou abandonando a reforma.

Consta que com bastante atraso – a pri­me­ira parcela do recurso estadual foi liberada em agosto de 2011 – consta que o serviço já estava paralisado há aproximadamente 45 dias, segundo informou à época a uma emissora de rádio da cidade, o então secretário municipal de Obras, engenheiro Renê Alexandre Galetti.

Também de acordo com Galet­ti, o abandono da obra pela em­pre­sa se deu pela falta de um a­cor­do com a Prefeitura porque a empreiteira estava solicitando um aditivo de R$ 297 mil no valor inicial do contrato.

O contrato inicial com a empresa foi no valor de R$ 606.310,12. A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito no dia 21 de dezembro de 2010, com previsão de conclusão das obras em 180 dias. Quer dizer, a reforma da rodoviária era para ter sido concluída até meados de 2011.