O prefeito Eugênio José Zuliani não estaria esperando conseguir dinheiro do Governo Federal para completar a obra de captação de água do rio Cachoeirinha, na região leste do município de Olímpia, antes de concluir o período de seu segundo mandato consecutivo.

Se essa situação for confirmada, a ETA (Estação de Tratamento de Água), ainda em fase de construção no Jardim Luíza, bairro da zona leste da cidade, deverá voltar à condição de um “elefante branco”.

O apelido foi dado à obra que iniciou e foi paralisada ainda na administração do ex-prefeito José Carlos Moreira, cujo início se deu através de recursos federais.

A essa conclusão se pode chegar através de uma declaração que Zuliani deu durante uma entrevista mostrada por uma emissora de rádio local na quarta-feira, dia 3, quando falava a respeito de um instituto federal que poderia ser instalado em Olímpia, mas anunciado antes da eleição presidencial.

“Eu acredito que depois da eleição presidencial de outubro do ano passado, tudo que se sonhava, no nível de governo federal, nós não vamos ter nenhuma expectativa nos próximos dois anos”. A obra foi paralisada quando surgiu o escândalo da Máfia do Asfalto.

Como se recorda, em setembro de 2014, pouco antes da eleição presidencial, a informação era de que a Caixa Econômica Federal (CEF) já estaria em fase de liberação para a realização de um novo processo de licitação com a finalidade de concluir o sistema de captação.

MÁFIA DO ASFALTO

A obra está paralisada desde o mês de maio de 2013 por causa do envol­vimento da empresa Sca­matti & Seller com a chamada Máfia do Asfalto, que foi desbaratada pela operação Fratelli – irmãos em italiano – em abril de 2013.