13 de junho | 2011

Politização atrapalha vida da Santa Casa

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A politização da Santa Casa de Olímpia, que reiniciou em março de 2010 com a intervenção e consequente “expulsão” da ex-provedora Helena de Souza Pereira, por decreto do prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, é apontada pelo comerciante Marcelo Elias Nejem Galletti, que deixou o cargo de provedor nesta semana, como a grande vilã e responsável pela situação de quase insolvência pela qual passa a instituição atualmente.


Embora tentando deixar de fora o nome do prefeito, ele afirma que até tentou evitar tal situação.

“Enquanto provedor tudo que pude fazer para não deixar a Santa Casa virar palanque eu fiz. Lógico que entrei na Santa Casa porque sou amigo do Geninho, mas minha intenção não era essa. Minha diretoria é bem mesclada com integrantes de vários setores. Tem tudo”, disse.

De acordo com ele, “enquanto a gente não tiver uma Santa Casa apartidária que não bate, não levanta e que todo mundo trabalhe em prol da Santa Casa, continuará havendo esses problemas”.


No entanto, não teme que divisionismo político possa levar ao fechamento da Santa Casa. “A isso tenho certeza que não chega. Isso não pode de maneira nenhuma. Acredito que ninguém seria louco o bastante para deixar isso acontecer. Enquanto eu estivesse lá isso não aconteceria jamais”, torce.


“Quero deixar bem claro que minha intenção é que não fosse politizado, mas a Santa Casa virou um palanque de algum tempo para cá. Isso só prejudica o funcionamento da Santa Casa, mais ninguém.

Se chega lá o funcionário está desesperado”.

Sobre os fatos negativos divulgados diz que não tem a quem atribuir: “Todos os médicos são os mesmos, o plantão é a mesma empresa. O que acontece? Alguém está tentando fazer alguma coisa.

Alguém, algumas pessoas. Pode ter 10 lados em Olímpia, todos jogando pedras num lugar só, um para atingir o outro não funciona”.

MUDANÇA DE
REFERÊNCIA

Por outro lado, de acordo com ele, está tendo uma mudança nas regionais de saúde e a de Barretos fechará. “Olímpia e Altair ficarão na DRS de Rio Preto e Guaraci, Severínia e Cajobi vão para Ribeirão Preto”.


Ele comenta que Barretos tem má vontade com as coisas de Olímpia. “Acho que isso pode ajudar a Santa Casa. A referência passa ser Rio Preto, que é um centro melhor.


Se com essa mudança essa microrregião tem que migrar direto pra Barretos, Olímpia para de atender esses casos problemáticos”, finaliza.


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