29 de outubro | 2017
Polícia já registra mais casos de roubos neste ano que em 2016
De acordo com as informações divulgadas na quarta-feira desta semana, dia 25, pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), do Estado de São Paulo, os amigos da coisa alheia, ou sejam, os ladrões estão agindo mais em Olímpia neste ano do que foi verificado em anos anteriores. Os registros policiais indicam que até setembro próximo passado já foram registradas 71 ocorrências de assaltos ou roubos, contra os 70 casos que foram registrados nos 12 meses de 2016.
Segundo um levantamento realizado nesta semana pela reportagem desta Folha, se até setembro já foram registradas 71 ocorrências dessa natureza, a situação ainda pode piorar fazendo com que chegue ou mesmo ultrapasse a casa dos 100 registros.
E o aumento é sintomático e anual. Foram 71 casos em nove meses deste ano, 70 nos 12 meses do ano passado e 61 em todo o período de 2016. Mas o crescimento também se verifica em relação ao roubo de veículos. Foram 12 casos até setembro deste ano contra 3 em 2017 e 6 em 2015.
FURTOS TAMBÉM CRESCEM
Por outro lado, os casos de furtos também têm crescido bastante em relação a anos anteriores. Até setembro deste ano foram registradas 505 ocorrências. Mas esse total pode chegar a superar o número de 670 casos se a média mensal for mantida.
Para clarear a questão da piora do panorama da segurança patrimonial, basta verificar que em todos os 12 meses de 2016 foram 645 registros enquanto em 2015 chegou-se ao total de 624 casos.
A mesma situação se verifica em relação a furtos de veículos. Nos 9 meses de 2017 foram 58 registros contra 51 em todo o ano de 2016 e 67 nos 12 meses de 2015.
Total de lesões corporais dolosas pode até ultrapassar ano passado
Provavelmente causadas pelo consumo excessivo de álcool, que é uma das drogas legalizadas, ou seja, que tem o comércio liberado para qualquer pessoa que tenha mais de 18 anos de idade, ou até pelo uso de drogas ilícitas (cocaína, crack ou maconha), neste ano o total de lesões corporais dolosas (LCD) pode até ultrapassar a marca registrada no ano passado pela polícia de Olímpia.
De acordo com os dados divulgados na quarta-feira desta semana, dia 25, pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, até setembro próximo passado foram registradas 96 ocorrências dessa natureza, ou seja, uma média mensal de 11 casos.
Essa situação, se prevalecer os índices diários divulgados pela imprensa local, leva a crer que no final do ano o total deve chegar a quase 130 casos, valor que superará a marca de 125 registros verificados durante todo o ano de 2016. Mas trata-se de uma questão, pelo menos um pouco melhor, já que em 2015 o total chegou a 140 casos.
As lesões corporais dolosas são casos registros por causa de brigas entre vizinhos, desentendimento entre pais e filhos ou algum outro tipo de parentesco, nesses casos muitas vezes em razão da falta de dinheiro para adquirir drogas ilícitas.
Mas há também as confusões envolvendo relacionamentos amorosos, quando geralmente pessoas do mesmo sexo se desentendem com outras por se sentirem traídas pelo companheiro.
Além disso, às vezes sobra também para casais separados com filhos menores, muitas vezes por não se entenderem ou mesmo não respeitarem as decisões judiciais a respeito da guarda dos filhos.
TENTATIVA DE HOMICÍDIO
Algumas vezes há exagero das pessoas evolvidas nas ocorrências chegando às eventuais tentativas de homicídio. Em 2017, por exemplo, até setembro foram registrados apenas três casos desses, mesmo número do ano passado e menos que os cinco casos de 2015.
HOMICÍDIO
Pior ainda quando a situação se transforma para a concretização de um homicídio. Essa natureza de crime já ocorreu três vezes neste ano, faltando ainda três meses para encerrar 2017. Nos dois anos anteriores não houve registros desse tipo de crime.
O descontrole da tranquilidade social teve um caso, o mais recente deste ano, em que uma pessoa matou a outra por causam de desentendimentos entre crianças de idade escolar.
Número de mortes no trânsito
já aumentou 22% até setembro
O número de mortes registradas no trânsito de Olímpia, principalmente considerando as rodovias que cortam o município: Armando de Salles Oliveira, SP-322, e Assis Chateaubriand, SP-425, já ultrapassou em 22% o total registrado em 2016, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), do Estado de São Paulo, que foram divulgados na quarta-feira desta semana, dia 25.
Até setembro deste ano já foram registradas 11 vítimas fatais, ou sejam, 22% a mais do que o total de 9 pessoas mortas durante todo o ano de 2016. Mas esse percentual aumenta para 27% quando a comparação é feita com 2015, quando foram verificados oito óbitos.
Neste ano foram registradas duas mortes no mês de janeiro, duas em fevereiro. Depois pula o mês de março, mas voltando a registrar outras três vítimas fatais no mês de abril.
Outro período que passou ileso foi o mês de maio, que passou sem nenhum registro. Porém, em junho e julho, foram registradas duas mortes, uma em cada período.
Depois de passar o mês de agosto sem nenhuma vítima fatal registrada, no mês de setembro houve mais dois casos que foram atendidos pelo Corpo de Bombeiros e registrados pela polícia.
Casos de estupros reduzem mas ainda preocupam no município
Embora o número de casos de estupros oficilmente tenha reduzido em Olímpia neste ano, quando a relação é feita com o que foi verificado em 2016, trata-se de uma situação que deve ser considerada preocupante, principalmente porque as vítimas têm sido pessoas ainda vulneráveis que merecem os maiores cuidados de pais e responsáveis.
Segundo informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, divulgadas na quarta-feira desta semana, dia 25, pelo menos até setembro deste ano foram registrados dois casos de estupros que teriam sido praticados contra vulneráveis. Um deles em julho e outro em agosto.
Porém, ainda em 2017 os casos podem aumentar porque ainda faltam três meses para concluir o ano e deve ser considerada a média do ano anterior de 0,33 por mês.
Mesmo assim¸ mesmo considerado o grau de preocupação que causa nas pessoas, a situação era ainda pior. Enquanto isso, em 2016 a polícia local registrou quatro ocorrências desse gênero.
Já em 2015, por exemplo, foram nove ocorrências.
Por outro lado, setembro foi o mês com maior número de casos de estupro na região de São José do Rio Preto em 2017. Ao todo, foram 98 registros, sendo que em 44 casos as vítimas são consideradas vulneráveis, como crianças e portadores de algumas deficiências.
Só em Rio Preto foram 35 casos de estupro em setembro, sendo 15 registros de vítimas vulneráveis. O número na cidade acompanha a tendência da região: é o maior desde o início do ano. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um aumento de 40%.
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