29 de março | 2020

Polícia investiga falsificação de álcool em gel em Olímpia

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APROVEITANDO DA CRISE!     Foi feita busca e apreensão na chácara de propriedade do possível falsificador.

Produtos suspeitos foram apreendidos em dois estabelecimentos comerciais da cidade.

Está sendo instaurado inquérito policial na delegacia de polícia de Olímpia, pelo delegado Rodrigo Souza Ferreira, para apurar suspeita de falsificação de produtos, entre eles álcool em gel, em Olímpia. Produtos foram apreendidos em dois estabelecimentos comerciais de Olímpia. O empresário MCS, apontado como possível fornecedor, nega envolvimento com o caso.

Os produtos suspeitos foram apreendidos por integrantes da vigilância sanitária de Olímpia no último dia 20. Em um estabelecimento comercial na rua 7 de Setembro, segundo registro policial, foram apreendidos 98 frascos de um litro de álcool etílico a 46%, 15 frascos de um litro de base concentrada para sabão e dois galões de cinco litros de álcool gel 70% plus.

Já em um estabelecimento na rua Síria foram apreendidos seis frascos de alumínio concentrado, 8 frascos de um litro de desincrustante flo­tador, 17 frascos de um litro de limpa pedra, 14 frascos de um litro de limpador de gel perfumado, 8 frascos de um litro de base concentrada para sabão. Todos os produtos ostentavam o rótulo da empresa Veloz do Brasil, de Uberaba/MG.

Consultada, a empresa mineira informou à polícia que não comercia­lizava esse tipo de produto na região de Olímpia. Com isso, surgiu a suspeita de que os rótulos que estavam colodos nos frascos de álcool em gel eram falsificados. Questionados, os comerciantes afirmaram na polícia que o fornecedor dos produtos era o empresário olimpiense.

APREENSÃO DE PRO DUTOS EM CHÁCARA

De acordo com a Polícia Civil, na terça-feira, foi feita busca e apreensão na chácara do empresário suspeito na zona rural de Olímpia. No local foram encontrados vários recipientes plásticos de um litro iguais aos apreendidos nos estabelecimentos comerciais. Também encontraram uma etiqueta grudada no saco plástico, da mesma empresa Veloz do Brasil, segundo a polícia, confirmando tratar-se dos mesmos produtos apreendidos.

Ainda segundo a polícia, dentro de um barracão encontraram vários galões de plástico espalhados, alguns cortados. No lado externo do barracão o chão estava molhado, exalava cheiro forte de produto químico, segundo a polícia, levando a crer que antes do aceso da polícia no local o material foi despejado no chão para impedir a consta­tação do ilícito.

O empresário MCS prestou depoimento na delegacia de polícia de Olím­pia, assistido pelo advogado Wilquem Manoel Neves Filho, quando negou ter sido o fornecedor dos produtos suspeitos de serem falsificados aos comerciantes de Olímpia. Em seguida, ele foi liberado.

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