13 de julho | 2008

Polícia deve persistir na aplicação da “Lei Seca”

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 Ao contrário do que normalmente acontece com muitas leis que caem em desuso, a Polícia Militar deve persistir na fiscalização proporcionada pela Lei 11.705, que limita a índices bastante baixos o teor alcoólico permitido para que uma pessoa possa conduzir um veículo automotor.

"Acho que está ideal e que deveria não fazer só no começo, mas continuar persistindo na lei, porque têm coisas que começam e depois já param. Tem que continuar persistindo", comentou a comerciante Marli Cabral (foto), proprietária do Butequim do Cabral e Stop Lanches.

Cabral acha a legislação excelente, porque, no seu entendimento, promove a diminuição de riscos de acidentes no trânsito, situação, inclusive, que pelo menos aparentemente, já está ocorrendo. Por isso acha que a lei é justa: "Acho que quem bebe, realmente não deve dirigir".

Inclusive conta a comerciante que não percebeu diferença em seus clientes, mas apenas que ouve falarem que o trajeto é curto e virão a pé ou mesmo com um amigo que não beba. Por isso, garante que a medida não provocou queda nas vendas: "Não diminuiu nada".

No entanto, já pensa em adotar métodos que favoreçam os clientes, caso a aplicação da lei persista: "O cliente vem e depois quer ir embora e a gente pode até levá-lo para casa numa boa. Se ele gastou no seu estabelecimento acho uma tremenda idéia".

Porém, não houve queixas de seus clientes. Ao contrário, conta a comerciante, houve muitas brincadeiras: "vou a pé, vou de bicicleta, vou com amigo, mas nunca crítica à lei. Falam que a lei será boa beneficiando não só a eles, mas as outras pessoas que estão do lado dele".

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