02 de setembro | 2008

Para IBGE população de Olímpia já é de 50,2 mil habitantes

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De acordo com o que foi divulgado no dia 29 de agosto, sexta-feira da semana passada, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população do município de Olímpia, já pode ser estimada em 50.215, o que representa cerca de 4,5% a mais que os 48.020, divulgados em setembro de 2007, quando foi encerrado a última contagem populacional.

O IBGE justifica que se trata das estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros em 1º de julho de 2008 e que a divulgação é feita, anualmente, obedecendo à Lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, bem como ao artigo 102 da Lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.

As estimativas populacionais, que são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sócio-demográficos nos períodos inter-censitários, servem também como parâmetro para a distribuição, destinada pelo Tribunal de Contas da União, das quotas partes relativas ao Fundo de Participação de Estados e Municípios, de acordo com o dispositivo constitucional.

A assessoria de imprensa do IBGE ressalta que o instituto aprimorou as estimativas de população para o ano de 2008. As estimativas são divulgadas em uma tabela com a população estimada para cada um dos 5.565 municípios brasileiros em 1º de julho de 2008, que também é publicada no Diário Oficial da União, até 31 de agosto de cada ano.

Entretanto, está previsto, ainda, que até vinte dias após a publicação das estimativas, os interessados poderão apresentar reclamações fundamentadas ao IBGE, que decidirá conclusivamente. Em seguida, até 31 de outubro de cada ano, o IBGE encaminha as estimativas ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Assim como aconteceu com Olímpia, os demais municípios da microrregião também tiveram novos números anunciados. Altair, por exemplo, passou de 3.272 para 3.312; Cajobi, de 9.519 para 9.939; Embaúba de 2.391 para 2.448; Guaraci de 9.045 para 9.409; e Severínia de 14.713 para 15.523.

Medotologia
Para chegar aos novos resultados, o IBGE realizou um estudo empregando uma metodologia de conciliação censitária combinada com o Método das Componentes Demográficas, ferramenta que visa obter as estruturas esperadas por sexo e idade das populações nos censos, à luz do conhecimento da dinâmica demográfica do país, procurando obter coerência entre os censos e contagens dos anos 1980, 1991, 1996, 2000 e 2007.

Com base numa avaliação histórica dos censos demográficos e contagens da população do Brasil desde 1980 até 2007, o IBGE identificou, para cada ano, as estimativas dos níveis relativos e absolutos da subenumeração de pessoas nestas cinco operações censitárias.

A existência de subenumeração de pessoas não constitui uma característica exclusiva dos levantamentos censitários brasileiros. Do início da segunda metade do Século XX até os dias de hoje, as Nações Unidas, através de sua representação para a América Latina e Caribe (CEPAL) têm efetuado avaliações1 da cobertura dos censos de população da região latino-americana e caribenha.

Os resultados apontaram para uma coerência bastante significativa entre os Censos Demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000, tomando-se como referencial o Censo 1980, cuja cobertura populacional foi avaliada a fim de extrair a estimativa final do grau de subenumeração de pessoas e as possíveis implicações associadas à correção ou não da população de partida da projeção.

Em síntese, esses procedimentos demográficos são utilizados para avaliar e, se for o caso, corrigir, para efeito de projeções e estimativas, informações censitárias, tanto no que diz respeito ao volume como à composição da população por sexo e idade.

Com vistas, especificamente, às estimativas municipais de 2008, procedeu-se a um ajuste das populações das Unidades da Federação observadas nos anos 2000 e 2007 aos valores projetados para a população do Brasil – definida após a conciliação censitária. Os fatores de ajustes utilizados nos totais populacionais das Unidades da Federação, em 2000 e em 2007, foram aplicados também aos seus Municípios a fim de que fossem mantidos os totais ajustados para as respectivas Unidades.

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