31 de maio | 2009

Pai diz que “toque de recolher” já deveria estar funcionando

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Para o despachante José Luiz Zaniratto, pai de uma filha de 15 anos de idade, o chamado ‘toque de recolher’, limitando os horários de permanência de menores de idade nas ruas após determinados horários da noite, já deveria ter sido adotado no município de Olímpia. “Acredito que a cidade no porte que está hoje necessita urgente disso”, afirmou. “Quero, inclusive, parabenizar a fiscalização que tem agido e coibido os comerciantes de modo geral no controle de venda bebidas alcoólicas para menores”, acrescentou.

Porém, em seguida disse que mesmo assim ainda tem visto alguns jovens pelas ruas, que sabe serem menores, embriagados ou muitas vezes drogados: “Essa medida viria a coibir um pouco o que tem ocorrido ultimamente e que já presenciei”.

A filha de 15 anos, segundo o despachante que é divorciado, mora com a mãe e ele se preocupa também em função dessa situação: “Não tenho condições de administrar todo o tempo dela, mas a preocupação é maior ainda em razão de ser um filho de sexo feminino”.

Essa razão e ainda o fato de dificuldade de controlar os movimentos dos filhos durante os passeis que fazem, Zaniratto entende que o ‘toque de recolher’ é viável e já deveria ter sido adotado em Olímpia “a muito tempo em função do alto nível de envolvimento de adolescente com bebidas alcoólicas, inclusive em bares, que são lugares que conseguem se controlar, mas as festas particulares não”.

O menor infrator, alerta Zaniratto, pode ser induzido ao consumo de drogas e, além disso, ser utilizado por adultos no próprio tráfico dos entorpecentes. Por ser menor eles podem ser usados para transportar ou às vezes dizem que vão a escola e na verdade não vão”, reforça.

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