26 de outubro | 2014

Olímpia terá mais uma escola de período integral em 2015

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Embora não seja nos moldes atuais, mas dentro do que está previsto no módulo de 2005, a partir do próximo ano letivo, o município de Olímpia passará a contar com mais uma escola de ensino fundamental funcionando em período integral. Trata-se da Escola Estadual Professora Alzira Tonelli Zaccarelli, localizada no Jardim Hélio Cazarini, na zona sul da cidade.

A informação foi confirmada pela diretora Tânia Maria Alves da Costa (foto). “A Escola Professora Alzira Tonelli Zacca­relli vai ser do módulo de 2005. No ensino fundamental as crianças do sexto ao nono ano estarão na escola no período das sete horas até as 15 horas”, afirmou.

De acordo com ela, isso representa que além das aulas e as oficinas do núcleo comum, os alunos permanecerão por mais tempo na escola.

Essas oficinas, conta a diretora, são projetos onde a criança vai ter reforço de matemática, língua portuguesa, de artes, por exemplo. “São oficinas que vão reforçar aquele aprendizado da disciplina do núcleo comum, mas de uma forma mais lúdica”, explica.

No entanto, atualmente essas oficinas já existem dentro do Programa Mais Educação do Governo Federal e são utilizadas pela escola. Trata-se de kits de matemática e português, como o letramento, por exemplo. “Os aluno já apreendem com os monitores a matemática de uma forma lúdica”, afirma.

Segundo ela, também já tem oficina de tecnologia de informática que trabalha como elaborar um jornal online: “As crianças aprendem muitos recursos tecnológicos”.

PERÍODO INTEGRAL

Já com a escola em período integral haverá mais participação dos pais desses alunos inclusive na escolha das oficinas que serão aplicadas. “Para que a criança permaneça aqui todo esse tempo, mas de uma forma ativa aprendendo a tecnologia”.

A diretora cita como exemplo a possibilidade deles aprenderem a construir produções para a internet, além de matemática e português, mas de uma forma lúdica.

Por outro lado, os alunos receberão quatro refeições diárias, sendo o café da manhã, o almoço e mais duas merendas: “A criança será alimentada na escola por quatro vezes. Ela chega às sete horas e já tem um café da manhã reforçado”.

Atualmente, a escola trabalha com dois períodos. Da manhã que vai das sete horas até as 12h20 e da tarde das 12h40 até as 18 horas, sendo que cada turma tem apenas uma refeição, embora quem queira possa tomar o café da manhã quando chega à escola.

O sistema favorece também aos pais que trabalhem até mais tarde, por exemplo, até as 17h30: “Hoje os pais trabalham fora e com o filho na escola até as 15 horas eles terão mais tranquilidade porque a criança ficará menos tempo sem cuidados. Estaremos atuando de forma ativa”.

A diretora acredita que os alunos sairão ganhando com a mudança que ocorrerá a partir de 2015. “Eu acredito que ganharão na questão do aprendizado e no desenvolvimento da cidadania”.

O ensino fundamental da escola tem cerca de 160 alunos atualmente e a diretora não acredita em baixa, embora até acredite na saída de poucos alunos, considera que o mais provável é que a procura aumente.

A diretora conta que há alunos da escola que mudaram para o Jardim Village Morada Verde, por exemplo, que não querem deixar de estudar lá: “Nós vamos procurar buscar meios para que esse aluno tenha o transporte de forma assegurada”.

Entretanto, a alteração não prejudicará aos alunos que frequentam o ensino médio da escola. Segundo conta a diretora, atualmente a escola tem aproximadamente 60 alunos distribuídos em três salas de aulas. “Temos uma sala para cada ano”, reforça.

OUTRAS ESCOLAS

O módulo de 2005 é o mesmo sistema que funciona nas escolas Eloy Lopes Ferras, no distrito de Baguaçu, região noroeste do município de Olímpia; e Comendador Francisco Bernardes Ferreira, no distrito de Ribeiro dos Santos, na região norte.

Também funcionando em período integral, mas no sistema diferenciado, ou seja, no módulo mais recente, há as escolas Capitão Narciso Ber­to­lino, no centro, e Dalva Vieira Ittavo, no Jardim Antônio José Trindade, conhecido por Co­hab I, na zona sudeste. “É outro modelo. Lá os professores ganham de uma forma diferente. É dedicação exclusiva dos professores. Não é o mesmo caso do que aqui”, explica.

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