07 de julho | 2024
Olímpia está entre os piores municípios da região no Índice de Progresso Social
POLÊMICA?
Será que é resultado da opção de Nandão de governar para os ricos e deixar apenas as migalhas para os pobres? Cidade também ficou atrás de cidades de tamanho menor como Paulo de Faria, José Bonifácio, Catiguá, Potirendaba e Orindiúva.
Da Redação com Diário da Região e Olímpia Agora – Se é o resultado da diária de R$ 60,00 paga pela rede hoteleira para os trabalhadores do setor no município, claro que não dá para afirmar, mas, pode ser o resultado da opção de governar para os ricos e dar as migalhas aos pobres feita pelo prefeito Nandão nos seus dois governos que está chegando ao fim.
A cidade de Olímpia obteve uma posição desfavorável no Índice de Progresso Social (IPS) do Brasil, ocupando o 565º lugar entre os municípios avaliados. Com uma pontuação de 64,32 no índice, Olímpia ficou atrás de várias cidades da região, incluindo São José do Rio Preto (158º), Barretos (270º), Bebedouro (83º), Mirassol (110º), Catanduva (99º) e Votuporanga (43º), esta última a mais bem posicionada entre as cidades do noroeste paulista. Olímpia também ficou atrás de cidades de tamanho e população menores como Paulo de Faria, José Bonifácio, Catiguá, Potirendaba e Orindiúva.
IMPORTÂNCIA DO PROGRESSO SOCIAL
EM CONJUNTO
COM O CRESCIMENTO ECONÔMICO
O IPS Brasil foi elaborado com o intuito de complementar as medidas tradicionais de desenvolvimento, destacando a importância do progresso social em conjunto com o crescimento econômico. Este índice também serve para orientar investimentos sociais privados nos municípios, direcionando recursos de maneira eficiente. No relatório geral do IPS Brasil 2024, a pontuação média nacional foi de 61,83, enquanto Olímpia obteve 64,32.
Apesar de superar a média nacional, Olímpia apresentou desempenhos inferiores em algumas categorias. No quesito “Oportunidades”, que inclui acesso à Cultura, Lazer e Esporte e a Programas de Direitos Humanos, a cidade obteve uma pontuação de 39,14, abaixo da média nacional de 44,83.
PIOR EM INCLUSÃO SOCIAL
O pior desempenho de Olímpia foi no quesito “Inclusão Social”, com nota 27,36, significativamente menor que a média nacional de 48,42. Por outro lado, o melhor desempenho foi no quesito “Moradia”, com nota 96,23, resultado dos investimentos em programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida, que entregou cerca de 3 mil casas na gestão anterior, e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que entregou 106 casas na atual gestão.
Como o IPS é uma ferramenta nova, não é possível comparar diretamente com dados anteriores. No entanto, outro levantamento similar, o Índice Firjan, indicava que a cidade estava em boa posição durante a gestão anterior, quando Olímpia ocupava o segundo lugar geral em desenvolvimento no Brasil. Essa melhora foi atribuída ao desempenho em 2016, último ano da gestão de Geninho Zuliani.
METODOLOGIA DESENVOLVIDA
POR CIENTISTAS DE HARVARD
A metodologia do IPS foi desenvolvida há dez anos por cientistas de Harvard e aplicada pela primeira vez no Brasil com base em dados coletados em 2023. Foram utilizados bancos de dados de diversos ministérios federais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Na região de Rio Preto, 22 cidades estão na faixa mais alta do ranking do IPS. Votuporanga foi a cidade mais bem colocada na região, ocupando a 43ª posição no país. São José do Rio Preto ficou na 158ª posição. O município de Gavião Peixoto, na região de São Carlos e Araraquara, apresentou o melhor desempenho no ranking nacional. O estado de São Paulo foi o campeão na média de pontuação dos municípios.
FAIXAS DE PONTUAÇÃO
O ranking do IPS classifica os municípios em faixas de pontuação e cor, indicando a qualidade de vida. A faixa com maior qualidade de vida tem nota acima de 65,86 e inclui 22 cidades da região. A segunda faixa abriga outras 31 cidades regionais, a mesma quantidade presente na terceira faixa.
São José do Rio Preto foi destacada pelo acesso à cultura, lazer e esporte, além de fatores tecnológicos como densidade de internet banda larga fixa e telefonia móvel.
DADOS PARA O FUTURO
O IPS Brasil 2024, desenvolvido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) em parceria com Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, avalia o bem-estar da população em 5.570 municípios brasileiros a partir de 53 indicadores de fontes públicas, divididos em três grandes categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Os itens são agregados em um índice geral, com notas de 0 a 100.
Diante dos resultados do IPS Brasil, fica claro que a cidade de Olímpia enfrenta desafios significativos em várias áreas do progresso social. Os dados apresentados podem servir como um ponto de partida para futuras ações e investimentos que visem melhorar a qualidade de vida da população local e não apenas o desenvolvimento econômico.
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