Da redação com TV TEM

O trabalho que o bombeiro aposentado Neucides Ângelo (foto) realiza é muito importante para o meio ambiente, porque ele destina de forma correta o óleo de cozinha usado, que se descartado em qualquer lugar, polui o solo e a água.  No entanto, embora não fale em falta de apoio oficial, além disso, servirá para concluir uma obra que servirá para alojar e dar tratamento a dependentes químicos de Olímpia.

O mais interessante é que com esse projeto, que foi destaque na TV TEM, emissora afiliada à Rede Globo de Televisão, de São José do Rio Preto, além de ajudar a natureza ele também contribui para uma obra social, uma instituição em Olímpia que está sendo construída com o dinheiro da venda do óleo usado.

O espaço que tem alojamento com banheiros e refeitório vai acolher dependentes químicos em fase de tratamento. Para o idealizador do projeto, a obra tem um significado especial. No passado, ele buscou e conseguiu ajuda para se livrar do alcoolismo. “É uma alegria muito grande participar da mudança de outros, então o que vem de graça a gente tem de dar de graça”, diz Neucides.

Quando o local estiver pronto vai beneficiar 12 pacientes. A comunidade é u­ma extensão de um projeto que já existe há quase 10 anos, em Olímpia, onde dependentes se reúnem para enfrentar juntos a luta contra as drogas e o álcool.

O óleo de cozinha usado por bares e restaurantes é recolhido e levado para uma empresa especializada que recicla o material. Por isso, a rotina do aposentado é visitar bares e restaurantes de Olímpia para coletar óleo de cozinha usado.

Por mês, ele recolhe cerca de 2 mil litros e só da lanchonete do comerciante Edivaldo Lopes da Silva são 20 litros por semana. O comerciante decidiu doar o produto porque sabe que este tipo de resíduo não pode ser jogado fora de qualquer jeito.

“Não tem como descartar, a não ser dar a destinação correta, então essa parceria ajudou muito a gente. Em con­tra­partida, eles fazem bom uso dessa destinação”, afirma E­divaldo.

Para divulgar a campanha, Neucides vai até a rádio da cidade pedir a ajuda da população. “A gente precisa usar de todos os meios de comunicação para chegar até as pessoas porque sozinho a gente não consegue, por isso precisamos de ajuda da comunidade”, afirma Ne­ucides.