23 de novembro | 2014

Obra do tratamento do esgoto já está com 10 meses de atraso

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Da redação e assessoria

Considerando a promessa i­nicial e a que foi feita recentemente, a obra para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que está sendo realizada pela ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda., de São Paulo, em área que pertencia à Sucocitrico Cutrale, além da Rodovia Assis Chateaubriand, SP-425, na região norte do município de Olímpia, já está com a­traso de pelo menos 10 meses.

Isso porque, no início de setembro de 2013, de acordo com o que foi informado pelo engenheiro Carlos Henrique Henzel, a previsão era para entregar pronta em 15 meses, ou seja, no máximo no final de dezembro deste ano. No entanto, segundo informações do engenheiro responsável da ETC, Wagner Ximenes, agora a previsão é de concluir os serviços em outubro de 2015.

Como se recorda, a empresa assumiu em setembro do ano passado falando em erro de projeto e prometendo entregar obra em 15 meses.

A ETE está sendo construí­da através de convênio assinado entre o prefeito Eugênio José Zuliani e o governador Geraldo Alckmin. O recurso vem do Programa Água Limpa, do Governo do Estado de São Paulo, com investimento inicial de mais de 20 milhões. A sua concepção é suficiente para atender a uma população estimada de 61 mil habitantes.  

Essa obra, além de trazer inúmeros benefícios para a cidade de Olímpia em relação a tratamento de esgoto, vem gerando cerca 120 empregos diretos e indiretos segundo informações do engenheiro responsável da ETC, Wagner Xi­menes.

O município já conta com uma ETE Compacta na Bacia 2 de Olímpia no Córrego dos Pretos, no Jardim Santa Fé, zona leste, que atende 11 bairros da região e a­guar­da a finalização da ETE na Bacia 1 para tratar 100% o esgoto da cidade.

Todo o esgoto gerado na Bacia 1 será  encaminhado por intermédio de um emissário de esgoto bruto para uma EEEF-Estação Elevatória de Esgoto Final /Projetada  que através de uma LRF-Linha de Recalque Final vai lançar todo o efluente coletado até a ETE.

UNIDADES COMPONENTES DA ETE

As unidades componentes da ETE são as seguintes: Estrutura de tratamento primário, com peneira mecânica, gradeamento manual, Calha Parshall, removedores mecânicos de areia e roscas transportadoras de areia; 2 Reatores Anaeróbios; 2 Filtros Biológicos; 2 Decantadores Secundários; Adensador; Casa de Desidratação; e Câmara de Contato.

Estas unidades foram di­men­sionadas para que o e­flu­ente final que será lançado junto ao córrego Olho D’água atenda a todos os parâmetros previstos nas legislações vigentes.

Para o caso específico de O­límpia, apesar do corpo receptor ser Classe 4, os parâ­me­tros principais consideram as exigências, em termos de impactos ambientais, enqua­dramento da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), do Oxigênio Dissolvido e dos Co­liformes Fecais segundo as legislações pertinentes para ri­os classe 2.

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