15 de abril | 2018

Novo secretário quer resolver a demanda reprimida de exames e falta de remédiosos

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Além de humanizar o a­tendimento aos pacientes, quando foi apresentado à imprensa local na manhã de sexta-feira desta semana, dia 13, o novo secretário municipal de Saúde, Marcos Roberto Pagliuco, que é farmacêutico e bio­quí­mico, afirmou que quer organizar a compra de medicamentos, acabar com a demanda reprimida de e­xames e implantar a inte­gração de todo o sistema de atendimento da área.

“Uma coisa (que pretende fazer) é humanizar a sa­úde. Fazer com que as pessoas tenham um atendimento de qualidade. Encerrar essa questão de filas e acabar com a demanda reprimida de exames para não ter mais esse gargalo”, disse ao ser questionado sobre quais seriam suas três prioridades para este início de trabalho.

Além disso, diz que pretende trabalhar com a motivação dos funcionários do setor. “Melhorar o ambiente de trabalho para fazer com ele (funcionário) possa produzir mais, porque a pessoa de carreira (funcionários) às vezes fica meio descom­pro­meti­da com o serviço”, reforçou.

Em meio a várias intenções de sugestões apresentadas por várias pessoas que estavam no mesmo ambiente, Marcos Roberto Pagliuco apontou que vai buscar o diálogo ao invés de agir com truculência e que vai fazer o possível pela melhoria, mas sem esbanjar dinheiro público.

Prometendo estar presente no tempo todo, uma das principais preocupações é com a integração do sistema. Com isso, ele espera acabar com a falta de medicamentos e também com as filas de espera por exames. “A gente quer fazer o possível. Não vai ter feriado, não vai ter final de semana. Vou ficar aqui a serviço da saúde do município”, avisou.

Sobre a integração do sis­tema, explicou que já tem conhecimento, provavelmente através do prefeito Fernando Augusto Cunha, de que pode haver casos em que o mesmo paciente passe pela UPA (U­nidade de Pronto Atendimento), por exemplo, saia com um pedido de exame e, no dia seguinte, passe por uma UBS (Unidade Bá­sica de Saúde), e outro médico também faça um pedido, às vezes, do mesmo tipo de exame.

“Este sistema está muito disperso. Com a implantação, o término das reformas das unidades es­tá próximo, nós vamos centralizar o atendimento de todas as unidades num banco de dados para fazer isso tudo bem mais rápido”, explicou.

Porém, com apenas dois dias de avaliação – ele passou por uma cirurgia no início da semana – Marcos Roberto Pagliuco explica que é necessário melhorar e muito a gestão, destacando, inclusive, que esse é o perfil dele.

Já a respeito do atendimento médico, principalmente em relação aos médicos propriamente dito, embora ainda não tenha conhecimento pleno da situação porque ainda não conversou com a categoria, explica que vai exigir o cumprimento da carga horária. Mas segundo o prefeito completou logo em seguida, o município gasta em torno de R$ 600 mil por mês com a remuneração desses profissionais.

 

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