17 de janeiro | 2023

Novo hospital de Olímpia, de 6 andares, deve custar R$ 35 milhões

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O novo prédio contará com 6 andares, sendo 2 subsolos e 4 pavimentos, totalizando mais de 9,5 mil metros quadrados construídos.

Da Assessoria – A notícia foi divulgada em uma coletiva na tarde desta segunda-feira, dia 16, realizada no auditório da Santa Casa de Misericórdia, que, hoje, é o único hospital que atende a cidade, os visitantes e a população de toda a microrregião.

A intenção é de, além de aumentar o atendimento e capacidade hospitalar, o novo hospital também ofereça mais especialidades médicas, tornando a cidade referência nos serviços de saúde.

No ato, o prefeito Fernando Cunha apresentou em primeira mão a maquete eletrônica da nova instituição e deu detalhes sobre o projeto e o funcionamento.

O anúncio contou ainda com a presença do vice-prefeito e diretor técnico da Santa Casa, Dr. Fábio Martinez, o provedor Luiz Alberto Zaccarelli, o presidente da Câmara, vereador Sargento Renato Barrera, os secretários municipais, Leandro Gallina (Obras, Engenharia e Infraestrutura) e Cláudia Lemos de Toledo (Saúde), tendo sido acompanhado também por outras autoridades e vereadores e pela imprensa local e regional.

De acordo com as informações divulgadas, a proposta visa ampliar em 90 leitos hospitalares a estrutura de saúde de Olímpia, que, atualmente, é de cerca de 100 leitos, considerando o hospital e os pronto-atendimentos (SUS e particulares). Com isso, o número se aproximará da média recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que sugere a disponibilidade de 3 a 5 leitos para cada mil habitantes, indicando, então, que o município deveria contar com cerca de 200 leitos hospitalares, levando em conta a população fixa e flutuante mensal da cidade, que gira em torno de 110 mil habitantes.

O novo prédio contará com 6 andares, sendo 2 subsolos e 4 pavimentos, totalizando mais de 9,5 mil metros quadrados construídos.

O projeto prevê, nos subsolos, estacionamento com cerca de 150 vagas destinadas a funcionários, clientes e pacientes, além de recepção, pronto atendimento, salas de observação, consultórios, entre outros.

O térreo terá 2 salas cirúrgicas, e salas para exames e especialidades como Tomografia, Ressonância Magnética, Repai, Angioplastia, Hemodinâmica, Quimioterapia, Posto de Enfermagem e espaços de convívio como Lanchonete, Área de convivência, passarela de interligação e salas administrativas de suporte à hotelaria e aos serviços médicos hospitalares.

Os demais pavimentos serão destinados aos 90 leitos hospitalares (SUS, convênios e particular), sendo 30 leitos por andar, distribuídos em apartamentos de 2 camas e banheiro individualizado, sala de Prescrição Médica, Posto de Enfermagem, Lounge, Conforto médico e de enfermagem, Sala de Utilidades, DML (depósito e material de limpeza) e demais ambientes exigidos pelas normas da Vigilância Sanitária.

A intenção é que o novo hospital seja anexo ao prédio da Santa Casa, com a construção no terreno ao fundo, ao lado do Abrigo São José, funcionando como uma extensão da instituição, que vem recebendo diversos investimentos e melhorias, estruturais e de atendimento, ao longo dos últimos anos.

Para a implantação, devem ser empregados cerca de R$ 35 milhões que serão viabilizados por meio da concessão dos serviços de água e esgoto do município, que está em andamento e cujo edital de concorrência pública já prevê essa contrapartida a favor da cidade.

Os trâmites legais de licitação devem ser abertos no segundo semestre ainda deste ano, com projeção de dois anos para as obras. A ampliação vai impactar também no mercado de trabalho, tendo em vista a estimativa de gerar de 250 novos empregos.

“Será mais um marco para Olímpia e um grande investimento em benefício da população, na área mais essencial. Desde o início de nossa gestão, temos buscado a melhoria dos serviços de saúde, melhor equipando a Santa Casa”, disse o prefeito Fernando Cunha.

E complementou: “Reativamos a UTI, ampliamos os leitos, ajudamos na reforma de diversos espaços e serviços, além da tão esperada implantação da hemodiálise. Agora, com este novo projeto, daremos mais um grande salto não só na capacidade hospitalar como também nas especialidades médicas que são deficientes em Olímpia, contribuindo também para desafogar a alta demanda de hospitais referência na região, como o HB, que recebe milhares de pacientes de diversas cidades”.

Cunha concluiu: “Nosso trabalho é feito com muito planejamento e responsabilidade, já pensando na transparência e eficiência na aplicação dos recursos bem como no crescimento da cidade”.

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