20 de junho | 2010
Novo comandante da PM defende horário para fechar bares
“Acredito que existam vários outros meios, como regulamentação de horário de fechamento de bares, ações do Conselho Tutelar, do Ministério Público, enfim, uma ação conjunta para que a situação possa ser enfrentada”, justificou Zoppellari.
Ele assumiu o comando da 2ª Cia de Polícia Militar de Olímpia em substituição a capitã Marililze Scomparin Guedes Furtado, que depois de quase um ano e meio, foi transferida para Bebedouro. Zoppellari atuava na 4ª Companhia de Guaíra.
“Essas mudanças são normais desde o nível de coronel até tenentes, afim de oxigenar e renovar as energias do comandante, para seguir a cartilha do comandante geral, do governador, assim por diante”, declarou.
Não existe tempo de adequação para a transferência: “vim em definitivo para realizar um trabalho em prol da população, já esteve aqui, durante esta semana, o comandante do CPI de Ribeirão, que conversou com o prefeito municipal”.
O comandante explicou que está se inteirando dos fatos e até da possível falta de contingente para atender melhor a necessidade da cidade, mas considera que a companhia local não apresenta um grande desfalque em seu efetivo.
“Isso é normal em todas as cidades do Estado de São Paulo. O comandante geral da Polícia Militar já autorizou seis mil vagas para o ano de 2010 e 4,5 mil para o ano de 2011, que vão contemplar todos os claros existentes em todas as cidades do Estado. Isso vai implementar e melhorar a qualidade do serviço prestado pela Polícia Militar”, justifica.
Ainda sobre a troca de comando, disse que “a capitão Scomparin estava realizando excelente trabalho, vou seguir os passos que ela vinha dando em Olímpia e implementar minha experiência de outras cidades maiores e menores”.
Por exemplo, o projeto de implantar na cidade as câmeras de vigilância. Até porque, esta proposta, explica Zoppellari, “é uma diretriz do comando’. Sobre a Guarda Municipal, ele diz que “em algumas cidades dão certo, em outras não”. A função da GM é a proteção patrimonial dos bens do município.
“Ela não pode atuar em sistema de polícia, então não vai suprir o serviço da Polícia Militar, apenas vai realizar a guarda patrimonial dos bens da prefeitura”.
Competência delegada
Para ele, o que funcionaria melhor para Olímpia é a chamada “competência delegada”, quando os PMs, fora de escala, trabalham para o município, pagos pela prefeitura, que contrataria o policial de folga para prestar este tipo de serviço. “Ele viria dobrar o trabalho para a PM, ao invés de fazer serviço extracorporação – ‘bico’-, estaria trabalhando para o município e sendo remunerado pela prefeitura”.
Zoppellari diz que irá implementar alguns tipos de operações na cidade “para coibir o crime de maneira estratégica, inteligente, abrangendo todas as áreas”. Ele avisa que “o combate à criminalidade vai continuar enérgico”. No trânsito, diz já ter agendada reunião com o secretário Amaury Hernandes, “para tratar a questão de maneira inteligente”.
O comandante quer, principalmente, trabalhar na conscientização da população, no que diz respeito à sinalização de trânsito. Sobre o contingente, disse estar trabalhando para que aumente. Barretos, a cujo comando Olímpia pertence, a partir de agosto começa a formação de 60 policiais, “exclusivamente para a nossa região”. São 19 municípios na jurisdição barretense.
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