02 de fevereiro | 2025
Nova regra que proíbe celular já começou na rede particular
RESTRIÇÃO EM SALA DE AULA!
Alunos de escolas particulares já estão convivendo com a proibição do uso de celulares. Na rede estadual as aulas voltam na segunda-feira, dia 03. No município, na quarta-feira, dia 05. Com proibição nacional, estudantes precisam se adaptar a uma nova rotina sem celular.
DA REDAÇÃO COM TV TEM – A volta às aulas em Olímpia e região começou com mudanças significativas para os alunos, por enquento da rede particular, já que na próxima semana as medidas começam a valer também na rede pública.
Com a nova lei federal sancionada neste mês pelo presidente da República, os estudantes estão proibidos de usar celulares dentro da escola, tanto em sala de aula quanto nos intervalos. A medida visa reduzir distrações e melhorar a interação entre os alunos.
A adaptação não tem sido fácil para todos, já que muitos estavam acostumados a passar horas no celular, seja para acessar conteúdos educacionais ou para se comunicar com amigos e familiares. As escolas agora reforçam a fiscalização, exigindo que os aparelhos sejam desligados e guardados dentro das mochilas ou em armários disponibilizados pelas instituições.
Em Olímpia, na rede municipal as aulas vão começar apenas no próximo dia 05 de fevereiro, uma quarta-feira. Já na rede estadual, as aulas vão ter início na próxima segunda-feira, dia 3.
MONITORAMENTO
E CONSEQUÊNCIAS
Para garantir o cumprimento das novas regras, as escolas adotaram medidas de controle, incluindo monitoramento por funcionários e câmeras de segurança. Além disso, alunos e pais receberam orientações detalhadas sobre a mudança.
Caso um estudante seja flagrado usando o celular em locais proibidos, ele pode ser levado para a diretoria, receber advertências e ter o aparelho retido até o final do dia. Em situações mais graves, até mesmo o Conselho Tutelar pode ser acionado.
A exceção à proibição ocorre apenas em casos específicos, como emergências médicas, alunos com necessidades especiais ou quando o uso do celular for previamente autorizado para fins pedagógicos.
ALUNOS SE ADAPTAM
À NOVA REALIDADE
Apesar da resistência inicial, muitos estudantes da rede particular já percebem mudanças no ambiente escolar. Com a proibição, a interação entre os colegas aumentou, segundo relatos.
“Antes, na hora do intervalo, eu via muita gente isolada no celular. Agora, a gente senta em rodinhas, conversa mais e até compartilha o lanche”, contou uma mãe entrevistada pela TV TEM.
Outro aluno afirmou que, sem o celular, até aqueles que normalmente falavam pouco passaram a interagir mais. “Tem umas pessoas que não conversavam muito e agora começaram a conversar. Dá pra se acostumar”, disse.
Já para um estudante que tem dificuldades de concentração, a mudança foi positiva. “Eu tenho problemas de atenção e o celular me distrai muito. Então, acho que essa lei pode ajudar a focar mais.”
COORDENADORES ESCOLARES
APROVAM A MUDANÇA
Segundo uma psicóloga entrevistada pela TV TEM, a retirada do celular favorece o aprendizado e a saúde mental dos estudantes. “Estudos mostram que o uso excessivo de telas pode impactar o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças e adolescentes. Essa interação presencial na escola é essencial para o crescimento deles”, explicou.
Para estimular essa interação, algumas escolas já começaram a oferecer novos espaços e atividades durante os intervalos. Jogos de tabuleiro, instrumentos musicais e até debates entre os alunos têm sido promovidos para substituir o tempo que antes era dedicado às telas.
Além disso, especialistas alertam que a restrição deve ser acompanhada por um controle também dentro de casa. “O uso do celular precisa ser moderado não só na escola, mas também em casa. Se o estudante recebe notificações o tempo todo, ele pode demorar mais de 20 minutos para recuperar a concentração”, destacou a psicóloga.
O desafio agora é garantir que os alunos realmente consigam se adaptar e perceber os benefícios dessa nova rotina. Para muitos, será um período de estranhamento, mas especialistas acreditam que, com o tempo, a mudança trará resultados positivos pelo menos no desempenho escolar e na convivência entre os estudantes, já que poucos acreditam em qualquer mudança significativa no âmbito familiar.
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