08 de outubro | 2017

Niquinha acusa Salata de apropriação indébita de telefone celular da Câmara

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O vereador Antônio Delomodarme, Niquinha (foto), de 61 anos de idade, está acusando o também vereador Luiz Antônio Moreira Salata, de 62 anos, de ter se apropriado indevidamente de um telefone celular que pertence à Câmara Municipal de Olímpia.

Para tanto, Niquinha registrou um boletim de ocorrência de apropriação indébita na Delegacia de Polícia, na tarde da segunda-feira desta semana, dia 2, por volta das 15h20.

Na Delegacia de Polícia Niquinha, alegando ser o vice-presidente da Câmara Municipal, que teria apurado, conforme cópias de documentação apresentadas, que na tarde do dia 17 de junho de 2016, Sa­lata, então na condição de presidente do legis­la­tivo, teria adquirido em nome daquela casa de leis, um aparelho de telefone celular da marca Samsung, mo­delo Galax S7, imei 358151070236632, para uso particular.

De acordo com o que consta no boletim, “ocorre que após término do mandato de presidente, o senhor Luiz Antônio não devolveu o referido aparelho, sendo que numa apuração preliminar, não foi possível encontrá-lo naquela Câmara Municipal local, porém consta como bem patrimonial sob número 573, chapa 5/011843, origem C, lançado no livro de patrimô­nio”.

Além disso, Niquinha declarou que Salata estaria utilizando o aparelho através do número (11) 99729 5083.

Salata nega apropriação e acusa
Niquinha de ser inimigo político

Embora não tenha respondido à procura realizada pela reportagem, o vereador Luiz Antônio Mo­reira Salata (foto), de 62 anos de idade, morador da Rua São João, no centro da cidade, nega qual­quer relação com um eventual desaparecimento de um telefone celular e afirma que o também vereador Antônio Delo­mo­darme, Niquinha, que registrou boletim de o­corrência de apropriação indébita na segunda-feira, dia 2, é seu inimigo político.

Pelo menos é isso que se pode depreender de um boletim de ocorrência de injúria, difamação e calúnia, que foi registrado por Salata, no final da manhã de quarta-feira, dia 4, por volta das 11 horas, no qual consta que tudo teria ocorrido na Câ­mara Municipal de Olím­pia, na Praça João Fossa­lussa, no centro, contra o vereador Ni­quinha.

No boletim registrado, Salata relata que no dia 3, terça-feira desta semana, tomou conhecimento a­través da imprensa local, que havia sido registrado um boletim de o­cor­rên­cia contra sua pessoa, a­firmando que ele teria se a­pro­priado in­devi­da­mente de um telefone celular da Câmara Municipal e que estaria utilizando de forma profissional e particular.

Além disso, afirma que Niquinha é considerado inimigo político dele, Salata, razão que o tem levado a criar fatos desabo­nadores para ferir sua imagem, tanto como homem público quanto como cidadão, dentro da Câmara Municipal, durante sessões ordinárias e fora nos mais variados locais.

Também no boletim registrado, Salata afirma que jamais tomou conhecimento de qualquer apuração interna na Câmara Municipal relacionada ao desaparecimento desse telefone celular citado por Niquinha quando fez o registro de seu boletim de ocorrência.

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