18 de abril | 2010
Ninguém confirma se Santa Casa pagou ou não médicos
O pagamento, segundo foi apurado, estava previsto para ser efetuado na quinta-feira, dia 15, mas ninguém quis confirmar ou desmentir a informação.
Desde o momento que recebeu a informação, a reportagem deu início a uma verdadeira romaria no sentido de confirmar ou não a informação. Inicialmente, foi tentado um contato com o advogado Gilson Eduardo Delgado, em seu escritório, mas a informação foi que ele se encontrava na cidade de São José do Rio Preto.
Mais tarde, porém, através de um contato via telefone celular, o advogado disse que ainda não estava sabendo, mas que tinha feito um contato com o médico Fábio Martinez, que estava em São Paulo, e este não pode confirmar ou desmentir pelo fato de não se encontrar em Olímpia.
A reportagem também tentou contato com o médico Márcio Iquegami, que também teve participação ativa durante as negociações do período de paralisação do atendimento, mas este não foi localizado.
Um contato foi tentado também com a médica Maura Troncoso José, mas segundo sua secretária, ela não poderia atender o telefonema desta Folha, pois estava atendendo pacientes em seu consultório. Foi então solicitado a sua secretária, para que ela retornasse a ligação, mas até o fechamento desta edição não houve retorno da médica.
Um contato foi tentado também com o interventor da Santa Casa e vice-prefeito de Olímpia, Luiz Gustavo Pimenta, mas ele não se encontrava mais no hospital. Por isso a reportagem contatou a assessoria de imprensa da prefeitura, para que ajudasse na localização dele, expondo, inclusive, qual seria o assunto a ser tratado.
Ao retornar a ligação para a reportagem, a assessoria de imprensa avisou que, em conversa com Pimenta, este lhe comunicou que não tinha conhecimento do assunto e que antes de falar necessitava manter um contato com o administrador Mário Flores. Inclusive, segundo a assessoria, estaria à disposição da reportagem na próxima segunda-feira, dia 19.
ACORDO
Como se recorda, depois de quase um mês e no mesmo dia em que foi publicada no site do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, uma decisão suspendendo a obrigatoriedade da Santa Casa nos pagamentos dos serviços de plantões de disponibilidade, o interventor, desconsiderando possíveis efeitos e causas, anunciou um acordo para o pagamento dos médicos, que vinha sendo reivindicado desde o ano de 2006.
Porém, fez questão de ressaltar que a instituição não teria em caixa os R$ 50 mil necessários e que tentaria buscar os recursos financeiros necessários, junto da sociedade local.
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