14 de outubro | 2018

Nilton Martines afirma que sem estrutura e dinheiro ficou difícil

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Na avaliação feita na terça-feira desta semana, dia 9, pelo médico Nilton Roberto Martinez, que disputou a eleição para deputado estadual no domingo passado, dia 7, sem uma estrutura política bem formada e também sem dinheiro, principalmente, fica difícil alguém conquistar uma vaga, seja na Câmara dos Deputados, em Brasília, seja na Assembleia Legislativa, em São Paulo.

“Você vê tudo e vê também que o dinheiro faz a diferença. Você não tenha dúvida que quem for se candidatar a deputado estadual ou federal tem que ter uma estrutura política por trás e tem que ter dinheiro. Sem isso não consegue absolutamente nada”, afirmou em entrevista que concedeu ao jornalista José Antônio Arantes, âncora do programa Cidade em Destaque, da rádio Cidade FM.

Mesmo assim e com o que se pode classificar como uma derrota, fez questão de deixar agradecimentos: “Quero agradecer a população de Olímpia por uma votação expressiva. Foi uma votação consciente, do voto de quem gosta da gente, que acredita nas nossas propostas. Agradecer imensamente Severínia e Cajobi, onde eu fui o mais votado. Na minha cidade natal, Tabatinga, também fui o mais votado, Ibitinga, fiquei em terceiro lugar”.

E acrescentou: “De maneira que trouxe muita alegria e foi bom porque uma coisa é uma campanha municipal, outra coisa é uma campanha para deputado. Você conhece quem é quem, quem são os verdadeiros amigos, quem tem projeto, quem pensa na população e quem não”.

Martines diz que ainda não fez as contas finais, mas que gastou uma média de R$ 100 mil e que para se eleger deputado estadual precisaria de entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões: “Sem isso sem possibilidade alguma. Salvo alguma coisa diferente. Você pega, por exemplo, aquela policial que deu o tiro no bandido. Foi o fato que comoveu a população e como a população está louca por esse tipo de situação: vamos acabar com a violência, nós somos vítimas da bandidagem, ela teve 800 mil votos. Ela nem precisou sair de casa”.

Além disso, cita outro tipo de pessoa que se vale de fatores relacionados a suas atividades profissionais: “outras pessoas são as da mídia. Você pega um Tiririca, por exemplo. Você pega a votação que ele teve e se for ver o que ele fez na Câmara dos Deputados, quais são os projetos que ele apresentou, o que ele pensa da política. Então, é isso daí”.

“Mas eu saio extremamente fortalecido. Eu disse a população de Olímpia que eu tinha alguns projetos para a saúde”, comentou explicando que o resultado não muda nada na vida dele, mas muda para Olímpia, pois um deputado de fora vai dar prioridade para a cidade dele. “É óbvio. É Natural. Então, nós vamos passar mais quatro anos de pires na mão pedindo as coisas para os outros”.

No entendimento de Nilton, falta uma visão futurista para grande parte da população de Olímpia, inclusive da microrregião: “Sem um deputado estadual a cidade anda para trás”.

Por outro lado, não nega qualquer possibilidade de não voltar a participar de uma campanha eleitoral, principalmente uma disputa de cargo legislativo. No entanto, descarta a possibilidade de pensar em cargo no Poder Executivo: “Isso não vou ser nunca”.

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