02 de janeiro | 2025
Na Câmara, prefeito e vice destacam desafios e planos ambiciosos para a saúde, turismo e infraestrutura
OLÍMPIA TEM NOVA GESTÃO!
Geninho Zuliani foi empossado no seu terceiro mandato como prefeito na noite do dia primeiro na Câmara local. Cerimônia marca o início de uma gestão sob pressão por resultados concretos.
DA REDAÇÃO COM BRUNA E NICOLE ARANTES – Na mesma solenidade em que foram empossados os 13 novos vereadores, Geninho Zuliani (União Brasil) tomou posse para seu terceiro mandato como prefeito de Olímpia. Ao lado do vice-prefeito Márcio Ikegami, Zuliani reforçou o compromisso de avançar em áreas como saúde, turismo e infraestrutura.
Com histórico de realizações principalmente no setor turístico, assume sob expectativas elevadas, mas também sob um cenário de desafios complexos.
“Estamos iniciando um ciclo que exigirá coragem, criatividade e muito trabalho. Olímpia é uma cidade de potencial extraordinário, mas precisamos transformar esse potencial em qualidade de vida para todos”, afirmou Zuliani em seu discurso.
SAÚDE COMO PRIORIDADE
Entre as promessas mais enfáticas está a reestruturação do sistema de saúde municipal. Márcio Ikegami, que acumulará o cargo de secretário de Saúde, destacou a necessidade de otimizar o atendimento básico e reduzir a pressão sobre a Santa Casa, que enfrenta superlotação e falta de recursos.
“Vamos reorganizar as UBS, garantir médicos em tempo integral e investir em campanhas preventivas. A saúde não pode esperar”, declarou Ikegami.
A reabertura do programa “Mãe Olimpiense”, que oferece suporte social e médico a gestantes, foi anunciada como uma das primeiras ações do novo governo. Essa iniciativa, aclamada no passado, visa reduzir os índices de mortalidade materna e infantil.
INFRAESTRUTURA E TURISMO:
AMBICIOSOS, MAS VIÁVEIS?
Zuliani também apresentou propostas para fortalecer a infraestrutura da cidade, incluindo a ampliação da rede de esgoto e a pavimentação de bairros periféricos. No turismo, seu grande trunfo, o prefeito anunciou a intenção de construir um Centro de Convenções e finalizar as obras do aeroporto municipal, que prometem elevar Olímpia a um novo patamar como destino turístico.
No entanto, esses projetos enfrentam limitações financeiras e dependem de parcerias com os governos estadual e federal. Essa dependência pode atrasar ou inviabilizar algumas promessas, algo que Zuliani reconheceu:
“Precisamos de alinhamento político para trazer os recursos necessários. Já estamos em diálogo com nossos representantes no Congresso para garantir que Olímpia receba a atenção que merece.”
ENTRE PROMESSAS E COBRANÇAS
O terceiro mandato de Geninho Zuliani começa com uma mescla de otimismo e cobranças. Enquanto parte da população celebra o retorno de um gestor experiente, outra parcela aguarda resultados que comprovem sua capacidade de atender às demandas mais urgentes. A nova gestão terá que equilibrar ações imediatas com o planejamento de longo prazo, em um contexto de crescente exigência popular.
O vice-prefeito Ikegami resumiu bem o sentimento do momento:
“Não há tempo para comemorar. Agora é trabalho, trabalho e trabalho.”
Se Zuliani e sua equipe conseguirem alinhar discurso e prática, Olímpia poderá viver um novo ciclo de desenvolvimento. Se falharem, a crítica será implacável, e a história da cidade terá mais um capítulo de frustração com a política local.
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