21 de julho | 2013

Mulher aguarda exame de ressonância há 4 meses

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A falta de medicamentos, de exames e até de médicos para atender no Ambulatório de Referência e Especialidades, o chamado Postão, tem sido motivo de reclamações constantes. Desta feita, uma mulher telefonou a uma emissora de rádio da cidade reclamando que está aguardando por um exame de ressonância do rim – uma uro-ressonância, como ela mesma denominou – há aproximadamente quatro meses.

A reclamação foi ao ar no início da tarde da terça-feira, dia 16, quando a mulher, que se identificou pelo nome de Alessandra, que seria moradora do Jardim Village Morada Verde, zona leste, ligou para a emissora.

“Eu tenho um probleminha da área da saúde. Eu preciso fazer uma uro-ressonância do rim, do aparelho urinário e já faz quatro meses que está para marcar e não consigo. Estou com um mioma no rim e não estou aguentando de dor”, iniciou.

Segundo ela, a situação a qual está sendo exposta, a obriga que constantemente passe pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por causa das reações que tem após tomar o medicamento: “Tenho que ficar tomando remédios, indo para a UPA e não consigo fazer esse exame que é de alto custo”.

Preocupada, ela diz que nem sabe mais o que fazer: “Não sei o que é que eu faço mais. Faz quatro meses que eu marquei. Desde abril. Ficou para marcar e a Zélia (funcionária da secretaria) ainda não sabe. Foi para Barretos (o pedido) e ela ainda não sabe quando vai marcar. O exame é feito em Barretos. Diz que tem gente que fica um ano esperando, mas eu estou com muita dor”.

EXAME DE ALTO CUSTO

A medicação receitada não tem funcionado da maneira como precisaria e o exame tem um preço muito alto. Ela reforçou que tem problemas com as reações: “Eu não aguento mais e é muito caro esse exame. Custa R$ 670 no particular. Está demorando demais e estou com medo de ficar esperando. O médico urologista está esperando eu fazer esse exame para fazer a cirurgia”.

Diz que toda vez que liga para a funcionária da secretaria escuta a mesma coisa: “Toda vez que eu ligo ela fala que é assim mesmo, vai tomando remédio. É complicado”.

 

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